Economia Titulo Carros
Produção de veículos cai 15,5% em abril na comparação com março

No ano, setor acumula retração de 10,1%; estoque de carros atinge marca de 43 dias

Gilmara Santos
do Diário do Grande ABC
08/05/2012 | 07:00
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A produção de veículos caiu 15,5% em abril na comparação com março em todo o País. No mês passado, foram fabricadas 260.825 unidades, enquanto que em março saíram das fábricas 308.494 veículos. Os dados foram divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A pesquisa mostra que, em relação a abril do ano passado, houve queda de 7,5% na produção de carros. No ano, as montadoras acumulam redução de 10,1% no montante de veículos produzidos.

Segundo dados da Anfavea, houve retração de 14,2% nos licenciamentos de veículos em abril na comparação com março, caindo de 300.574 vendidas para 257.885. Em relação a abril do ano passado, a queda foi de 10,8% e, no ano, acumula diminuição de 3,4%. O maior rigor na liberação de financiamentos para o consumidor é uma das explicações para essa redução.

ESTOQUES - Os estoques de veículos do setor automobilístico para giro - tempo médio em que o veículo demora para ser vendido - subiram em abril para 43 dias, ante 35 dias no mês imediatamente anterior. Esse giro correspondeu, no mês passado, a 366,5 mil unidades estocadas. Desse total, de acordo com a Anfavea, os pátios das montadoras ficaram com 111.620 veículos, o correspondente a 13 dias. Já na rede de concessionárias, 254.880 unidades ficaram estocadas em abril, ou o equivalente a 30 dias.

O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, atribuiu o aumento dos estoques em abril aos feriados da Semana Santa e do Dia do Trabalho. Embora este último tenha sido em maio, o dia 30 fez parte do fim de semana prolongado.

EXPORTAÇÃO - As vendas ao mercado externo apresentaram expansão de 15,3% em abril na comparação com março. No mês passado, foram exportadas 48.692 unidades, contra 42.255 veículos em março. Em relação a abril do ano passado, o resultado ficou praticamente estável, com queda de apenas 0,5%. E, no ano, acumula retração de 4,9%. (com agências)




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