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Timão entrega maquete
do Fielzão para análise
Por Das Agências
14/12/2010 | 07:10
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O Comitê Organizador do Mundial de 2014 no Brasil e integrantes da Fifa iniciaram ontem, no Rio de Janeiro, a análise da maquete do estádio do Corinthians. O Fielzão, que ficará localizado no bairro de Itaquera, se oferece como cenário de abertura da Copa. Representantes do clube aproveitaram o encontro, na Barra da Tijuca, para mostrar prazos e ações em andamento para o desenvolvimento das obras previstas.

Os contatos apenas começaram. As partes envolvidas voltam a conversar nos próximos dias para discutir novos detalhes. Haverá diversas reuniões até que tudo esteja definido. Em seguida, São Paulo deverá mandar as garantias financeiras destinadas à execução dos trabalhos contidos no organograma que ainda será concluído para posterior aprovação.

O assunto já provocou muita polêmica entre os presidente Andrés Sanchez (Corinthians) e Juvenal Juvêncio (São Paulo). O Morumbi surgiu como primeiro local supostamente viável para receber a festa de abertura do Mundial. Apesar da assumida pretensão de Juvêncio, a Fifa decidiu vetar a casa tricolor.

A entidade internacional alegou que lá não havia condições estruturais adequadas para comportar um evento que tenha as dimensões do Mundial. O tema serviu para acirrar muito mais a rivalidade histórica entre São Paulo e Corinthians.

ADRIANO

O empresário do atacante, Gilmar Rinaldi, afirmou ontem que nenhuma proposta

oficial ainda chegou à Roma. Também garantiu que recomendará ao atacante para permanecer no futebol italiano. Mas ponderou que o ex-jogador do Flamengo parece propenso a retornar para o Brasil.

"O Adriano está avaliando as propostas e parece propenso a voltar. Mas eu não o aconselharia a fazer isto", afirmou Rinaldi à TV Bandeirantes, ponderando que ainda falta longo caminho para Adriano acertar com Corinthians ou Palmeiras.

Apesar do possível desejo de Adriano voltar ao futebol brasileiro, a presidente da Roma, Rosella Sensi, garantiu no domingo que não tem a intenção de liberar o atacante em 2011.

 

Timão detém a marca mais forte do País

Apesar dos tropeços no ano do centenário, o Corinthians conseguiu superar os demais rivais brasileiros no item força de imagem. Em 2010, o Timão ultrapassou o Flamengo (dono da maior torcida do País) e passou a liderar o ranking das marcas mais poderosas do futebol nacional, segundo pesquisa da Crowe Horwath RCS.

Alguns detalhes contribuíram para isso. Entre eles, a contratação de Ronaldo no período comemorativo aos 100 anos de história alvinegra, além da crescente presença da Fiel nos estádios. A marca do Corinthians é avaliada em R$ 749,8 milhões.

O detalhe curioso é que o Flamengo, antes insuperável, perdeu posição para o São Paulo - segundo colocado: R$ 659,8 milhões. O Rubro-Negro, terceiro, detém R$ 625,3 milhões. O Palmeiras fecha o G-4: R$ 444,1 milhões. Na sequência, vêm Inter-RS (R$ 268,7 milhões); Grêmio (R$ 222,8 milhões); Vasco (R$ 156,5 milhões) e o campeão Fluminense: R$ 104,2 milhões.

O responsável pelo trabalho, Amir Somoggi, explicou que a agência procurou usar 18 variáveis entre dados financeiros históricos dos clubes e diferentes informações a respeito deles.

 

Bobadilla cansa da reserva e pede para sair

O paraguaio Aldo Bobadilla perdeu a paciência como reserva do Corinthians. Agora, o goleiro pretende retornar ao futebol colombiano sem disputar sequer um jogo como titular do Timão. Ele não pensou duas vezes para eleger o culpado: o concorrente Júlio César.

"Quando voltei da Copa do Mundo, o Corinthians já tinha o Júlio César, que mostrava grande campanha. Ele sempre esteve bem e nunca me deu chances", reconheceu Bobadilla, que não alimenta nenhum tipo de rivalidade. "O futebol é assim. Preciso respeitar meu colega", disse Bobadilla, ídolo no Independiente Medellín no momento em que trocou a Colômbia pelo Corinthians como eventual substituto de Felipe - este saiu para defender o Sporting Braga de Portugal. Até que a transferência fosse regularizada, Júlio César agarrou a oportunidade para não sair mais. Tanto é que a diretoria acaba de renovar o contrato do camisa um pelos próximos quatro anos.

O atual compromisso de Bobadilla só acaba em dezembro de 2011. No entanto, o presidente Andrés Sanchez promete liberá-lo caso a proposta do Atlético Junior seja confirmada. "Já conversamos e me parece que não haverá problema."

Sempre simpático, o goleiro, 34 anos, não esconde o orgulho de interessar de novo aos colombianos. "Não nego que gostaria de ir para Barranquilla. Esta é a verdade", concluiu o goleiro.

Enquanto isso, Júlio Cesar curte o bom momento na carreira. Uma das mais recentes enquetes colocou-o como principal goleiro do Campeonato Brasileiro.  "Sem dúvida houve reconhecimento do meu trabalho. Estou muito feliz", declarou ele, que tem tudo para seguir a trajetória de Ronaldo Giovanelli, que atuou pelo time alvinegro durante dez anos - entre - 1988 a 1998. "Desde a base, me espelho no Ronaldo. É a minha referência. Quero algo perto do que ele obteve. /IPEspero chegar lá", prevê.




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