Política Titulo Sistema eletrônico
Santo André projeta ponto facial integral até fim de 2020
Por Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
01/01/2020 | 06:49
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Andre Henriques/DGABC


A Prefeitura de Santo André, gerida por Paulo Serra (PSDB), tem plano de ampliar modelo de ponto eletrônico por reconhecimento facial a 100% dos funcionários públicos até o fim deste ano. A administração tucana fez chamamento público e implantou novo sistema no prédio do Executivo, a princípio na condição de custo praticamente zero, segundo o Paço, visando modernizar processo de controle de frequência dos servidores municipais – são cerca de 9.000 ativos. A medida entrou em fase de testes no ano passado, a partir de algumas secretarias, passando por experiências nas pastas de Administração, Educação e Serviços Urbanos.

A proposta interna é que o sistema esteja em funcionamento ao conjunto de trabalhadores alocados no Paço, cobertos pelo procedimento, já a partir de hoje. “E a meta é que até o fim deste ano todos os servidores públicos sejam integrados à solução Apponte.me”, alegou a Prefeitura, por nota. O dispositivo foi acertado pelo governo por meio do chamamento, que resultou na contratação da startup Apponte.me, com sede em Santo André, via termo de cooperação. “Não implica em transferência de recursos. Além disso, a cláusula 5ª diz que o termo de vigência é indeterminado, ou seja, permanece vigente enquanto for interessante para ambas as partes.”

O mecanismo, que compara as fotos tiradas dos servidores desde o momento do seu cadastro inicial, substitui os sistemas de controle de ponto existentes na Prefeitura até o começo do projeto, entre folha de frequência em papel, relógio de ponto e leitor de código de barras de crachás. “É possível evitar fraudes como o compartilhamento de cartões e crachás e a adulteração de folhas preenchidas manualmente, além de trazer mobilidade às marcações, que podem ser feitas por celular de qualquer lugar da cidade”, diz o Paço.

Paulo Serra pontuou que o sistema entrou como piloto no processo de modernização idealizado pelo governo e, em contrapartida, a Prefeitura ajuda a empresa no aspecto de aperfeiçoamento da tecnologia e projeção do produto. “Quando chegamos, em 2017, ainda era o velho e tradicional relógio de ponto. Estamos em 2020, não fazia sentido. Fizemos a digitalização, ponto eletrônico e agora reconhecimento facial. Para nós, é ganho e para a empresa também, pois faz com que o produto seja melhor, mais bem elaborado, além de utilizar, no bom sentido, como vitrine em prefeitura do porte de Santo André.”

Segundo o tucano, há vantagem competitiva e comparativa no mercado à startup. A ideia da empresa é que o modelo possa ser um case na área pública, podendo ser replicado em outros municípios do País, ganhando mercado e destaque nacional, além de contribuir socialmente para o desenvolvimento do município onde está instalada.

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