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Redes sociais tomadas pelas incertezas das fake news

Notícias falsas na internet devem ser combatidas para não atrapalhar experiência on-line

Luís Felipe Soares
01/04/2018 | 07:06
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EBC


As informações transbordam na internet. Diferentes mídias trabalham com notícias e novidades sobre temas variados, mas a rede mundial de computadores – ampliada com a ascensão dos smartphones e tablets nas últimas décadas – fez com que os assuntos sejam discutidos e compartilhados com velocidade nunca vista antes. O debate de certos materiais é inflamado em determinadas ocasiões, abrindo brechas para que uma informação falsa on-line ganhe força. Na Era da Comunicação, as fake news estão estabelecidas e o público precisa abrir os olhos (e sua capacidade crítica) para identificá-las.

Essas notícias são elaboradas com inverdades sobre determinado assunto. Estão na lista posts sobre economia, cultura, estudos científicos e flagras. Os que mais causam repercussão envolvem questões políticas, seja com ‘provas’ de que certa figura esteve metida em caso de corrupção ou postagem com ‘detalhes’ de falas duvidosas. Independentemente da visão ideológica, há munição para todos os lados e, praticamente, sobre tudo. O que tem espaço para brincadeira na data de hoje, no Dia da Mentira, ocorre quase que sem filtro a todo o momento.

O mais conhecido propagador de fake news é o Facebook, com mais de 117 milhões de usuários somente no Brasil e batendo a marca de 2 bilhões de inscritos mundialmente. A plataforma tem investido em ações e projetos que visam combater a disseminação de notícias falsas. Levantamento realizado pelo BuzzSumo, ferramenta de análise de redes sociais do site BuzzFeed, elencou os dez posts falsos mais compartilhados entre o público, o que inclui as chamadas “Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, foi assassinado” (ele cometeu suicídio), “Funcionário de necrotério é cremado por engano enquanto tirava cochilo”, “Trump ordena execução de cinco turcos perdoados por Obama” e “Idosa é acusada de treinar 65 gatos para roubar vizinhos”.

O estudante Vitor Trazzi Marin, 14 anos, está acostumado a acompanhar o noticiário pela internet. Ele revela que sempre vai atrás dos grandes sites por serem “mais confiáveis”. “Já cai em uma fake news, mas logo vi que não tinha nada a ver. Isso atrapalha a experiência na rede social e acho que faz com que a galera entre cada vez menos nelas. Quase todo mundo compartilha uma postagem dessa. O pessoal acredita na verdade que agrada mais”, diz o andreense.

Ficar atento a detalhes ajuda a fugir de falsas verdades espalhadas pela internet. Verificar a fonte da postagem é essencial, sendo bom analisar sua veracidade e relevância, não se deixando confundir com sites já estabelecidos. Também deve-se estar atento a autores dos textos, data original de publicação e fontes de apoio, sem contar a extravagância de títulos para ‘chamar’ cliques. Melhor uma verdade (nem tão) difícil de achar do que uma mentira a qualquer segundo. 




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