Setecidades Titulo Após 15 dias
Servidores administrativos da FSA encerram greve

Funcionários firmaram, ontem, acordo com a reitoria para regularização dos proventos

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
19/01/2018 | 07:00
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 Servidores do setor administrativo da FSA (Fundação Santo André), vinculados ao Saee-ABC (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar), anunciaram o encerramento da greve, que já dura 15 dias, no centro universitário. A decisão foi deliberada, ontem, por funcionários durante assembleia da categoria.

Segundo o secretário-geral do Saee-ABC, Humberto Costa Sobrinho, a expectativa é a de que os servidores retornem ao trabalho ainda hoje, assim que a FSA fizer o pagamento inicial dos proventos atrasados. “Assim que o depósito cair, conforme a reitoria prometeu fazer até amanhã (hoje), os trabalhos serão retomados”, afirmou.

No acordo firmado junto à direção do centro universitário, os funcionários foram divididos em três grupos, cada um com um cronograma específico de pagamento.

No primeiro grupo, onde estão inclusos aqueles servidores que não recebem salários desde novembro do ano passado, o acordo firmado é de que os proventos sejam regularizados em duas vezes, sendo a primeira parcela hoje e a segunda no dia 15 de fevereiro.

Para funcionários que estão com salários atrasados desde dezembro, o pagamento também será efetuado em duas oportunidades: hoje e no dia 20 de março.

Já o último grupo, onde a pendência limita-se ao pagamento do 13º salário referente a 2016 e 2017, o montante todo deverá ser quitado ainda hoje pela reitoria.

 

SINDICÂNCIA

A Fundação Santo André instaurou ontem sindicância para apurar o número exato de funcionários e professores que atuam na instituição sem terem prestado concurso público – o que é proibido pela legislação. Investigação preliminar apontou 126 profissionais com documentação insuficiente para comprovar o modo de contratação. Um deles é o professor Francisco José Santos Milreu, o mais votado para o cargo de reitor, conforme o Diário mostrou nesta semana.

Quatro pessoas indicadas pela reitora, Leila Modanez, vasculharão arquivos e poderão inquirir profissionais a fim de descobrir quem é concursado ou não. O prazo de investigação é de 30 dias, prorrogável pelo mesmo período.

 




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