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Voos mais altos no jiu-jítsu

Eduardo Plazezwski teve atuação destacada no juvenil e agora se prepara para 1ª temporada no adulto

Anderson Fattori
25/12/2017 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Conquistar competições internacionais e viver exclusivamente do jiu-jítsu. Esses são os maiores sonhos do são-bernardense Eduardo Plazezwski, 17 anos, considerado um prodígio da modalidade. Depois de conquistar neste ano os títulos do Campeonato Brasileiro Sem Kimono e do Paulista, ambos na categoria juvenil, agora ele vislumbra voos mais altos em 2018, sua primeira temporada na categoria adulta.

No calendário estão duas competições internacionais como alvo. A primeira será no fim de maio e começo de junho: o Mundial da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation), que será disputado na Califórnia, nos Estados Unidos. O outro desafio vai ser o Mundial da Federação de Abu Dhabi, previsto para o segundo semestre, mas ainda sem data definida.

“Este ano foi muito bom para mim no juvenil e agora estou focado em conseguir ir para o Mundial da IBJJF na Califórnia e, depois, se meu pai me ajudar (financeiramente), para Abu Dhabi”, comentou Eduardo, que tem o aval do seu técnico. “Ele é menino bem dedicado, desde novo e agora vem despontando nas competições. Está se dedicando em se tornar profissional da modalidade, colhendo os frutos e vem muito mais por aí”, garantiu Fabio Chemik, faixa preta e no jiu-jítsu há 27 anos.

Para chegar ao nível de sonhar com títulos internacionais, Eduardo teve de se esforçar muito. Ele conheceu a modalidade despretensiosamente em 2010, por intermédio do pai Fernando César e, em 2015, resolveu se aprofundar. “Comecei aos 10 anos, em 2010, com o mestre Fabio Chemik, que é meu treinador até hoje. No começo era hobbie, mas me apaixonei pela modalidade e, em 2015, quando conquistei a faixa azul, decidi que é isso que quero para minha vida. Quero ter o jiu-jítsu como profissão”, explicou.

A rotina de Eduardo é desgastante. Ele chega à academia por volta das 14h30 e inicia três sessões diárias de treinos, dois de jiu-jítsu e um na academia. “Desde 2015 passei a fazer três sessões de treinos por dia e estou nesta rotina até hoje. Fico na academia das 14h30 até as 22h”, contou.

Além das competições internacionais de 2018, Eduardo já pensa lá na frente. Ele pretende fazer faculdade de Fisioterapia para estar envolvido com a modalidade e até ir morar fora do Brasil. “Penso muitas coisas a longo prazo envolvendo o jiu-jítsu. Uma delas é ir para o Exterior e dar aulas. Isso daqui a dez ou 15 anos. Como atleta meu sonho é ser campeão absoluto faixa preta”, projeta.

Eduardo disse que ganhou muito mais coisas do jiu-jítsu do que medalhas. “A modalidade me deu muita disciplina tanto dentro como fora do tatame. Aprendi a não brigar em casa ou na rua, a ficar mais calmo. Para mim é a melhor arte marcial que existe”, finalizou. 




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