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CPTM aponta 12,5 mil itens perdidos em 2010
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
10/04/2011 | 07:00
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Distração, sono, falta de atenção. O motivo não importa. O fato é que muitos passageiros costumam perder objetos pessoais nos trens que cortam o Grande ABC. No ano passado, apenas na Linha 10-Turquesa, que liga a Estação da Luz, na Capital, a Rio Grande da Serra, foram perdidos aproximadamente 12,5 mil itens, de acordo com dados da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Entre os objetos mais esquecidos pelos usuários do sistema ferroviário estão documentos, peças de vestuário, carteiras e celulares.

Para tentar fazer com que os pertences sejam encaminhados de volta aos donos, a companhia dispõe do departamento de Achados e Perdidos. Segundo a chefe do setor, Eliete Cury, em todas as linhas da CPTM foram perdidos 80 mil objetos. Destes, cerca da metade voltou às mãos dos proprietários.

" Nós temos um serviço de investigação, para descobrir quem foi que perdeu objetos. As câmeras de segurança das estações contribuem muito neste processo", afirma Eliete. A diretora revela que, de todos os objetos devolvidos, 80% foram em consequência do serviço de busca da CPTM.

As imagens de circuito interno ajudaram os funcionários da empresa a localizarem um passageiro que havia perdido R$ 100 em uma composição da Linha-10.

"Um garoto de 9 anos encontrou o dinheiro e entregou para um segurança. Pelo circuito de imagens, nós vimos quem o perdeu e colocamos uma foto na estação", conta a responsável pelo Achados e Perdidos.

Outra história interessante é a de um músico da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) que esqueceu seu instrumento de trabalho, um clarinete, em um vagão.

"Nós conseguimos encontrar o dono porque, na mala onde o instrumento estava guardado, havia um documento do banco. Mesmo assim demoramos quase um ano para localizá-lo. Neste tempo, ele já havia inclusive comprado outro clarinete", conta.

Entre outros objetos inusitados esquecidos pelos usuários nos trens e estações da CPTM estão perucas, bengalas, bicicletas, notebooks e até pedidos de anistia.

Também foi localizada uma embalagem utilizada para marmita. No entanto, o recheio do vasilhame não tinha comida, mas sim um bolo de dinheiro.

 




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