Política Titulo Diadema
Lauro
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/01/2017 | 07:00
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Apesar de ter conquistado a presidência da Câmara de Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) provavelmente iniciará o segundo mandato com minoria no Legislativo. Na semana passada, a bancada petista se reuniu com vereadores de PRB, DEM, PPS e PR e pavimentou a construção de bloco oposicionista com 12 nomes – a Casa tem 21 parlamentares.

O objetivo é unir na bancada contrária a Lauro os vereadores Salek Aparecido Almeida (DEM), Revelino Teixeira, o Pretinho (DEM), Audair Leonel (PPS), companheiro Sérgio Ramos da Silva (PPS), Cícero Antônio da Silva, o Cicinho (PRB), Ricardo Yoshio (PRB), Jeocaz Machado, o Boquinha (PPS), Josa Queiroz (PT), Luiz Paulo Salgado (PR), Orlando Vitoriano (PT), João Gomes (PRB) e Ronaldo Lacerda (PT). Oficialmente eles tendem a falar que são independentes do Paço e que votarão os projetos “para o bem da cidade”.

Deste bloco, os nomes de PPS e DEM foram eleitos na coalizão de Lauro Michels, mas não escondem descontentamento com as articulações posteriores do verde. O prefeito chegou, inclusive, a anunciar o rompimento formal com esses partidos – retirando indicações no primeiro escalão. Depois, recompos justamente para conseguir votos suficientes para eleger seu primo, o vereador Marcos Michels (PSB), como presidente do Legislativo. Nesta negociação, foram tratadas as indicações do presidente de PPS, José Carlos Gonçalves, para a Secretaria de Transportes e do mandatário do PEN, Paulinho Correria, para Cultura.

Caso essa configuração oposicionista se confirme na Câmara, o prefeito terá extremas dificuldades para aprovação de projetos. O quórum governista não permite a ele sequer passar textos simples, que dependem de maioria de votos, quanto mais as propostas mais complexas, que necessitam de ao menos 15 adesões.

Em seu primeiro mandato, Lauro passou boa tarde da gestão sem maioria absoluta (dois terços dos votos), o que lhe causou dores de cabeça com o Legislativo. Entretanto, projetos mais polêmicos foram aprovados, como possibilidade de terceirização do sistema de Saúde municipal. 




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