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'Não podíamos jogar tão mal de novo', diz Cuca após 1ª vitória no Palmeiras
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01/04/2016 | 07:00
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O técnico Cuca mostrou ter tirado uma imensa culpa das costas após a vitória do Palmeiras do Rio Claro por 3 a 0, nesta quinta-feira, pelo Campeonato Paulista, no estádio do Pacaembu. O treinador conseguiu o primeiro resultado positivo depois de cinco jogos no clube e revelou estar aliviado pelo placar, principalmente por ter sofrido junto com os jogadores a angústias dos dias anteriores.

O Palmeiras vinha de quatro derrotas seguidas, a última delas a mais dolorida. A goleada de 4 a 1 sofrida diante do Água Santa, no último domingo, fez a equipe mudar a rotina e passar dois dias concentrada em Atibaia (SP). "Ainda não mudei nada no time. Venho de uma goleada e mais três resultados negativos. Estou contente, mas não feliz. Não podíamos jogar tão mal como estávamos jogando", disse o treinador.

O time saiu da lanterna para a segunda posição em seu grupo e agora, a dois jogos do fim da primeira fase, depende apenas dos próprios resultados contra Corinthians e Mogi Mirim para confirmar presença nas quartas de final. "Estou contente, mas não feliz. A gente não pode perder do jeito que estava perdendo. Que essa peso tenha em partes saído e vamos dar continuidade. Vai ter dias que não vamos vencer, mas que ao menos a entrega continue assim", comentou.

Cuca explicou que viu o elenco se sentir muito pressionado nos últimos dias. "Quem sofre na pele o mau resultado não é o diretor do clube, é o jogador. Ele é xingado, a família sofre, mas isso está no preço da profissão", afirmou. Durante os últimos dias, o Palmeiras foi alvo de protestos de torcedores, alguns deles até mais violentos como uma pedra arremessada ao ônibus da equipe durante o retorno de Presidente Prudente (SP), local da derrota para o Água Santa.

O técnico lamentou a pouca participação da torcida no jogo. As organizadas ficaram em silêncio a maior parte do tempo em apoio à punição sofrida pela Mancha Alviverde. O Ministério Público (MP) determinou que a agremiação não leve adereços e bandeiras aos estádios até que seja investigada a participação de membros da facção na invasão ao CT do clube no último sábado. "Vimos como é chato o futebol sem torcida. Por mais que quisessem ajudar, não é a mesma coisa. Em dois minutos que eles participaram, ajudou muito e o time pegou no 'tranco', como se fosse um carro", disse Cuca.




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