Serão construídas na região, três unidades da Febem – em Santo André, São Bernardo e Diadema. Para isso, as três prefeituras precisam liberar as áreas para essa destinação.
“Queremos estabelecer parcerias. Nossa intenção é desenvolver atividades que possam aproximar a sociedade e convidar a todos a participar desse processo de reeducação social”, disse Marlene Zola, coordenadora do Movimento Regional Criança Prioridade 1.
Para o ex-diretor da Febem em Minas Gerais, Antonio Carlos Gomes da Costa, que deu uma palestra sobre o tema durante a manhã, um novo conceito de internação deve ser implantado na região. Na opinião dele, o atual sistema baseado em projetos penitenciários prejudica a formação do adolescente e distorce a verdadeira função da Febem.
Para Edna Souza, representante da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o projeto pedagógico irá definir o projeto arquitetônico. Segundo ela, esse modelo de recuperação do menor já apresenta bons resultados nas três unidades da entidade em Minas Gerais, as únicas no Brasil a adotarem o modelo que deve ser implementado na região. Edna disse que o modelo na região será um apanhado de dezenas de unidades que deram certo.
A assessoria de imprensa da Febem informou nesta segunda que aguarda a liberação dos terrenos para começar a construir os centros de reclusão, que terão capacidade para até 96 adolescentes cada. A média das unidades da Febem é para 150 internos a um custo de R$ 3 milhões. Os valores das obras em Santo André, São Bernardo e Diadema ainda não foram definidos.
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