De olho no transito Titulo
A Hora do Planeta

O agravamento da situação climática mundial pode parecer que acontece lentamente, mas, na verdade, está ocorrendo muito depressa

Cristina Baddini
26/03/2010 | 00:00
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O agravamento da situação climática mundial pode parecer que acontece lentamente, mas, na verdade, está ocorrendo muito depressa e já se tornou verdadeira emergência planetária. A associação ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza traduzido do inglês para o português) pretende sensibilizar os governantes para que sejam definidas medidas eficazes em decorrência das alterações climáticas de maneira global. A Hora do Planeta 2010 é um ato simbólico em que governos, empresas e a população de todo o mundo se comprometem com uma solução para a questão do aquecimento global e mudanças climáticas.
No primeiro ano, apenas a cidade de Sydney (Austrália) participou. Já em 2008, o movimento contou com a participação de 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 35 países. Simultaneamente apagaram-se as luzes do Coliseu, em Roma, da Ponte Golden Gate, em São Francisco, e da Opera House, em Sidney, entre outros ícones mundiais.
Já em 2009, foram 3.922 cidades em 88 países que adotaram a ideia.
O Brasil vai participar desta ação pelo terceiro ano consecutivo, apagando as luzes das 20h30 às 21h30, amanhã, dia 27. Em 2009, os brasileiros mostraram um grande engajamento, com a adesão de 113 cidades e milhões de pessoas que apagaram as suas luzes e mostraram a preocupação com o aquecimento global. Foram 13 capitais brasileiras, além de mais de 700 empresas e 300 organizações que manifestaram apoio ao evento.
No Rio de Janeiro, pontos turísticos como o Cristo Redentor, a orla de Copacabana e o Pão de Açúcar, tiveram a iluminação apagada por uma hora.
A cidade de São Paulo também aderiu ao apagão em pontos importantes, como a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras, o Viaduto do Chá, o Estádio do Pacaembu, o Theatro Municipal, o Obelisco, o Parque do Ibirapuera, o Edifício Copan, o Instituto Butantã e o Museu de Arte Moderna.
Porto Alegre também aderiu ao movimento apagando as luzes de seus principais monumentos, como a Usina do Gasômetro, a Estátua de Bento Gonçalves, a Estátua do Laçador, Largo dos Açorianos, o Monumento ao Expedicionário, a Praça da Matriz, a Praça da Alfândega, Três Guerreiros, Parcão e Viaduto Otávio Rocha. Além Disso, alguns estabelecimentos particulares, como o Hotel Sheraton, também ficaram às escuras por uma hora.
Participaram ainda, entre outros, o Palácio do Planalto e o Palácio do Itamaraty, a Esplanada dos Ministérios, além da Catedral de Brasília.
Colabore, pois não é fácil enfrentar interesses políticos que insistem em ignorar ao alarmes do clima. Não é fácil enfrentar as grandes potências empresariais que atuam em setores altamente poluidores, mas é preciso fazê-lo. Talvez seja o momento de continuar articulando uma mobilização mundial na busca para a conciliação do desenvolvimento econômico industrial com o equilíbrio ambiental. O fato é que o meio ambiente, a natureza, enfim o planeta Terra precisam de socorro e socorro imediato!
Talvez seja hora de cada cidadão responsável repensar os seus deslocamentos diários, de reduzir o consumo de combustíveis e da emissão de poluentes. Talvez seja esta a hora, também, de cada um assumir um compromisso com a sua comunidade, com a sua cidade, com a Saúde Pública e com a própria vida. A campanha também recomenda e incentiva a população a trocar as lâmpadas tradicionais por outras de baixo consumo. Enfim é chegada a hora de pensar verde!




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