O general Guei havia desaparecido depois de sua destituiçao em 25 de outubro passado, provocada por um amplo movimento popular em favor da eleiçao de Gbagbo, o qual Guei tentou contestar se autoproclamando presidente eleito.
Guei assegurou que sua entrevista com Gbagbo em Yamossukro ``se situava dentro da política de busca da paz e da reconciliaçao nacional iniciada em 24 de dezembro de 1999 (data de seu golpe de Estado) e que é hoje perseguida com grande determinaçao pelo presidente da República, Laurent Gbagbo'.
Ao término de sua reuniao com o presidente Gbagbo, Guei indicou que regressará a seu povoado, em Kabacuma (oeste).
Por sua parte, o presidente Gbagbo declarou que ``o importante é que o país entre em um processo de reconciliaçao'.
``Nao sou nem polícia, nem juiz, e me alegro com a declaraçao dele', assegurou Gbagbo ao ser indagado sobre possíveis medidas contra o general Guei.
A guarda do general Guei, alguns dos membros que nao voltaram aos quartéis depois de 25 de outubro, abriu fogo contra manifestantes pró-Gbagbo, deixando um saldo de 50 mortos.
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