Após polêmica envolvendo a eleição realizada ano passado – em que houve suspeita de fraude –, os cinco conselheiros do Fumapis (Fundo Municipal de Apoio à Habitação de Interesse Social) de Diadema foram empossados na tarde de ontem.
Os integrantes do grupo vão gerenciar cerca de R$ 4 milhões destinados ao fundo em 2014. Criado em 1990, o Fumapis tem influência direta na política habitacional da cidade, embora os conselheiros não recebam salário pela função.
O pleito para escolha dos gestores foi considerado o terceiro turno da eleição municipal, entre o PT e o PV. Dos cinco candidatos eleitos, dois são ligados ao governo (Elivania Ferreira da Silva e Cícero Antonio da Silva), dois ao petismo (Salete Henrique de Oliveira e Ivanildo Silva Xavier). Já Mary Nabesima de Deus representa a Associação de Moradores Oeste de Diadema.
Apesar da tensão política que envolveu a eleição dos conselheiros, o prefeito Lauro Michels (PV) considerou que, a partir de agora, eles devem ter outro foco. “As causas sociais devem estar à frente das questões partidárias”, disse o verde.
Presidente do Fumapis, o secretário de Habitação, Eduardo Monteiro, declarou que Diadema possui deficit de 9.800 moradias de interesse social. Segundo ele, diminuir esse quadro será o principal desafio dos integrantes do grupo nos próximos dois anos de atuação no colegiado.
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