No relatório preliminar, eles divulgaram os índices de sobretaxas para que o camarão dessas empresas possa entrar nos Estados Unidos. A decisão final sobre o assunto só sairá em dezembro.
As empresas brasileiras já recorreram da decisão junto ao Departamento de Comércio Exterior dos Estados Unidos para revisar os cálculos e retirar do processo a empresa Norte Pesca, que ficou com o índice de sobretaxa mais alto.
O ministro José Fritsch, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, disse que o governo brasileiro apóia os empresários e, se for mantida essa decisão, recorrerá à OMC (Organização Mundial de Comércio). "O Brasil não dá subsídios para os produtores de camarão, mas devido a criação em cativeiro nosso camarão é barato", declarou Fritsch à Agência Brasil.
Para ele, deixar o período eleitoral se encerrar nos Estados Unidos pode ser uma saída para buscar a revisão ou o cancelamento da aplicação de sobretaxas ao produto brasileiro. Atualmente, o processo antidumping já prevê a aplicação preliminar de sobretaxa de 23,66% ao crustáceo brasileiro. “No calor da eleição presidencial uma articulação como essa teria pouca influência. Após o pleito, no entanto, pode haver possibilidade de reversão”, ponderou Fritsch.
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