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Árbitro equatoriano Byron Moreno nega pressões
Da AFP
23/06/2002 | 10:13
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Byron Moreno, árbitro equatoriano da partida Coréia do Sul x Itália (2 a 1, para os donos de casa, com gol de ouro) na Copa do Mundo, negou ter sofrido qualquer tipo de pressão antes do jogo e ameaçou processar que o está acusando. As declarações foram dadas em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal italiano La Gazetta dello Sport.

"É mentira. Ninguém me pressionou. Aqueles que dizem estas coisas devem provar e eu os processarei na Justiça. Não posso permitir que meu nome seja jogado na lama", afirmou em uma entrevista telefônica realizada na casa de seu pai, em Nova Jersey (EUA).

"Tudo isso me parece que foi de propósito, de má fé. Tenho a consciência tranqüila, durmo bem e estou satisfeito com o trabalho que fiz", concluiu.

"Só encontrei com um único diretor e apertei a mão dele. Foi Franco Carraro", presidente da Federação Italiana de futebol (FIGC), acrescentou. "Isso aconteceu no campo do jogo na frente de todo mundo".

Franco Carraro declarou depois de voltar para Roma que o árbitro "havia sido condicionado ou estava mal preparado". Byron Moreno, 32 anos, disse que recebeu orientações muito precisas da Comissão de Arbitragem da Fifa para este Mundial.

"Uma delas foi a de punir duramente os que fingem, os que caem antes de um possível contato, que têm a intenção de enganar o árbitro", frisou, referindo-se a sua decisão de expulsar o atacante italiano Francesco Totti.

Byron Moreno não quis falar sobre seu árbitro assistente, que anulou o gol de ouro italiano, marcando impedimento.

"Não posso falar sobre isso. É uma decisão que no jogo compete ao juiz de linha e a regra é clara: não seria correto contradizer as marcações dos assistentes", declarou.




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