Maurren, 27 anos, suspensa preventivamente das competições em 1º de agosto de 2003, não treina regularmente desde que tomou conhecimento do resultado positivo de seu exame antidoping para a substância Clostebol, que seria proveniente de uma pomada cicatrizante usada após depilação a laser.
Desde então, vem dividindo o tempo entre a casa dos pais, em São Carlos, e do noivo, o piloto Antônio Pizzonia, em Manaus (AM). A expectativa do clube e do técnico Nélio Moura era que Maurren voltasse a treinar em São Paulo após a absolvição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo, dia 19, enquanto o caso de doping tramita internacionalmente.
A atleta não se reapresentou ao treinador e, nesta quinta, em reunião realizada na BM&F, em São Paulo, pediu prazo até segunda-feira. “Ela pediu para se reapresentar na segunda-feira. Garantiu que continuará se defendendo do caso de doping para provar a inocência”, afirmou Sérgio Coutinho Nogueira, responsável pela BM&F Atletismo.
A saltadora era esperança de medalha do atletismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos e no Mundial de Atletismo, em 2003. Era dona da melhor marca do ano quando teve o resultado positivo no exame antidoping. Absolvida na corte da CBAt, terá de aguardar a manifestação da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
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