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Câmara aprova projetos voltados para o turismo

Criação de conselho e Plano Diretor visam tentativa de São Bernardo virar estância

Por Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
15/06/2017 | 07:00
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A Câmara de São Bernardo aprovou ontem dois projetos voltados ao turismo. Ambas as medidas, apresentadas pelo Executivo, criam o Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e estabelecem um Plano Diretor relacionado ao tema.

No caso da primeira iniciativa, que contou com 24 votos favoráveis, o objetivo é adequar o município aos requisitos da Lei Estadual Complementar número 1.261, que regulamenta as estâncias turísticas em São Paulo.

O Comtur será composto por seis representantes indicados pelo Executivo, das áreas de Educação, turismo, Cultura e meio ambiente, e seis integrantes da sociedade civil, dos setores de hotelaria, alimentação e comércio.

Entre as atribuições da entidade estarão a articulação de convênios com os governos estadual e federal, a desburocratização de projetos e fornecer apoio técnico para investidores na área do turismo.

Já o Plano Diretor de Turismo tem como principal atribuição a entrega de um caderno de projetos para o setor entre os anos de 2018 e 2020.

O município aposta no turismo de negócios – mirando as grandes montadoras de veículos na cidade – e também na área de mananciais da cidade, na proximidade com a Represa Billings.

RECEITAS
Ainda na sessão de ontem, os vereadores aprovaram por 25 votos contra zero a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2018. A medida não teve emendas apresentadas.

Fixada em R$ 5,4 bilhões, a legislação prevê elevação nas receitas de 12,6% em relação ao aprovado em 2016.

Desde o começo do ano, a gestão do prefeito Orlando Morando (PSDB) implementou medidas de austeridade para reduzir despesas, como a devolução de carros oficiais, telefones celulares corporativos, a suspensão do Carnaval, o corte de 30% em cargos comissionados e ainda o congelamento em 40% do Orçamento.

Conforme o Paço, o pacote de cortes do Executivo teria garantido, ao longo dos 100 primeiros dias de gestão, economia de R$ 101 milhões.

Outro ponto que preocupa a administração tucana é o valor de R$ 196 milhões em restos a pagar herdados do governo do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Por sua vez, a dívida ativa, segundo a gestão tucana, saltou de R$ 2,2 bilhões, em 2011, para R$ 4 bilhões neste ano. 




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