Estudantes, biólogos, ambientalistas, gestores públicos, empresários e especialistas de universidades do Brasil e da Itália estarão reunidos em Maragogi (AL) até amanhã para discutir a gestão de áreas costeiras. O evento vai promover o debate sobre os avanços e problemas gerados pelo desenvolvimento dessas regiões, entre eles o desafio da sustentabilidade.

As regiões costeiras são caracterizadas por ecossistemas complexos e ricos na biodiversidade, que abrangem estuários, manguezais, pântanos, brejos, lagunas, planícies de maré, dunas e recifes de coral. Mas a falta de planejamento urbano e de estratégias de desenvolvimento sustentável coloca em risco a preservação dessas regiões e, conseqüentemente, o desenvolvimento de atividades como o turismo.

Para os especialistas, é preciso criar um modelo de desenvolvimento que atenda às necessidades econômicas, sociais e culturais da população, aliado à preservação dos recursos naturais.

Os problemas ambientais que ocorrem nas áreas costeiras, como a poluição das terras e dos recursos aquáticos causada por atividades econômicas e pelo próprio fluxo turístico, são motivos de preocupação para as autoridades.

"Alagoas conta com uma área costeira com 230 quilômetros de extensão e tem no turismo um dos pilares da sua economia. Precisamos pensar em estratégias conjuntas para unir o desenvolvimento social e econômico à preservação ambiental", diz o superintendente do Sebrae de Alagoas, Marcos Vieira.