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Rio Grande terá Vizinhança Solidária

Tenente-coronel Paulo Barthasar Júnior incentiva parceria entre a comunidade e a PM

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
29/08/2014 | 07:00
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Rio Grande da Serra terá o Programa Vizinhança Solidária instalado em bairro da cidade a partir de outubro. O local exato será definido conforme as estatísticas criminais, garantiu o comandante do 30º Batalhão da PM (Polícia Militar), tenente-coronel Paulo Barthasar Júnior, em reunião realizada na noite de ontem, na Câmara Municipal.

O encontro serviu para apresentar aos munícipes, vereadores e ao prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) o trabalho do Conseg (Conselho de Segurança), que ainda atua de forma tímida no município, assim como no restante da região. Em sua fala, Barthasar Júnior enfatizou a necessidade da colaboração dos moradores na elucidação de crimes. “Hoje Rio Grande tem, em média, 40 policiais militares nas ruas e três civis na delegacia. Há uma sensação de falta de segurança porque os cidadãos não veem tanto patrulhamento na rua. No entanto, se houver parceria da população, por meio de denúncias, o trabalho pode ser aprimorado”, destacou.

Sobre o Vizinhança Solidária, o tenente-coronel garante que se trata de outra maneira de estimular a população a ajudar. “Darei a ordem para que o projeto seja implantado, mas não funcionará se não houver a adesão necessária. Não é algo que depende só do policial.”

O programa está vigente em bairros de Santo André, como Jardim Bela Vista e Vila Bastos, desde 2010, e consiste basicamente em um vizinho, seja proprietário de comércio ou residência, auxiliar o outro ligando para a polícia caso veja alguma movimentação suspeita.

Já os Consegs, grupos criados há 28 anos para aproximar população, polícias Civil e Militar, GCM (Guarda Civil Municipal) e administração pública, somam 20 no Grande ABC e realizam reuniões mensais destinadas ao debate de temas relativos à Segurança Pública. Mesmo assim, ainda enfrentam baixa adesão.

A primeira-tenente Graziela Costa, responsável pela 2ª Companhia do 30º Batalhão, que compreende as cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, destacou que há uma quantidade pequena de criminosos na cidade. “De acordo com as últimas ocorrências, vemos que os participantes são reincidentes. Ou seja, são sempre os mesmos criminosos, e nossos números não são altos. Por isso precisamos trabalhar juntos nesta identificação”, disse.  




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