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Crianças holandesas e suecas são as que vivem melhor
Por Da AFP
14/02/2007 | 13:11
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As crianças holandesas e suecas desfrutam das melhores condições de vida nos países ricos e membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), segundo um relatório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância) divulgado nesta quarta-feira.

A Espanha ocupa o quinto lugar na lista de classificação, logo atrás de Dinamarca e Finlândia, e a Grã-Bretanha fica na última posição.

A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para a infância e adolescência utilizou seis critérios para realizar o relatório sobre a situação na maioria dos países membros da OCDE: bem-estar material, saúde, segurança, educação, relações com a família e as outras crianças e comportamentos de risco e "bem-estar subjetivo".

Quatro países do norte da Europa encabeçam a classificação: Holanda, Suécia, Dinamarca e Finlândia. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha ocupam as duas últimas posições.

O critério saúde e segurança, ainda que com pontuação muito baixa, é o de maior valor atribuído às crianças britânicas. Os Estados Unidos tiraram sua pior nota em matéria de educação.

Suíça e Espanha têm como ponto fraco o "bem-estar educacional", que leva em conta, principalmente, os resultados escolares aos 15 anos e a porcentagem de jovens de 15 a 19 anos que continuam estudando.

"Não há uma relação direta entre o nível de bem-estar das crianças e o PIB por habitante", conclui a Unicef. "A República Tcheca, por exemplo, obteve melhor pontuação na classificação geral que outros países muito mais ricos, como França, Áustria, Estados Unidos e Grã-Bretanha", diz o relatório.

Comparando os diferentes países, pode-se observar que "todos têm carências" em certos critérios. A Holanda, apesar de liderar a classificação e ter uma nota excelente em "bem-estar subjetivo", possui um nível medíocre no que se refere ao bem-estar material.

O critério é medido, sobretudo, pela porcentagem de crianças cujas famílias se encontram desempregadas ou ganham salários inferiores a 50% da média nacional. Também é levada em conta a porcentagem de famílias que declara ter menos de 10 livros em casa.

A Suécia, que registra pontuações excelentes em vários critérios, deve melhorar a relação dos filhos com a família e as outras crianças, um fator de bem-estar em que a Itália possui a melhor nota, à frente de Portugal e Holanda.

O estudo não leva em conta, por falta de dados suficientes, os seguintes países membros da OCDE: Austrália, Islândia, Japão, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Eslováquia, Coréia do Sul e Turquia.




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