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Conselho nacional de arquitetura elabora carta aos prefeituráveis

Conjunto de propostas está aberto para consulta de candidatos às prefeituras nestas eleições em busca de união de políticas públicas

Por Daniel Tossato
do Diário do Grande ABC
27/09/2020 | 07:30
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 O CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) nacional elaborou carta aberta a todos os candidatos às prefeituras do País com diretrizes e propostas para o planejamento das cidades visando, especificamente, o cenário pós-pandemia.

Um dos objetivos que a entidade quer atingir com a elaboração da carta de intenções é o de tentar diminuir as desigualdades existentes entre os municípios por meio de ações que visem o fortalecimento das políticas públicas, em meio à crise sanitária trazida pela Covid-19.

“A pandemia do novo coronavírus escancarou o tipo de mundo em que vivemos. Nosso objetivo é criar cidades mais justas, visando a saúde do cidadão, do morador daquele local. É imprescindível que o candidato a prefeito entenda a importância do poder Executivo, principalmente o municipal, nessa busca”, declarou o presidente nacional do CAU, o arquiteto e urbanista Luciano Guimarães.

O presidente explicou que a carta, com suas cinco diretrizes e 51 propostas, pode ser consultada pelos candidatos e até elencadas nos planos de governo caso o prefeiturável tenha vontade ou necessidade. Dentre os itens apontados pelo CAU estão questões envolvendo saúde, arquitetura, transversalidade, integração e inclusão, além de saneamento básico. A íntegra do manifesto pode ser acessada no site oficial da entidade (caubr.gov.br).

“Todos os itens estão interligados entre si e com os principais pilares da carta de intenções. O saneamento básico, por exemplo, é fator preponderante para que a população não fique doente. É ter acesso a água tratada, por exemplo. Esse tipo de ação passa por elaboração de projetos de urbanização e de arquitetura”, salientou o presidente.

O CAU defende que a utilização da carta, por parte dos candidatos, pode trazer resolução a problemas enfrentados pela população, principalmente nas periferias dos municípios. Para isso, o manifesto está em conformidade com os objetivos estipulados pela Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana das Nações Unidas, que visam melhorias no marco regulatório das cidades.

“Apesar de entendermos que essas mudanças podem ser alcançadas pelos poderes Executivos municipais, é preciso também que haja ação do governo federal, que pode tocar projetos em nível nacional”, sustentou Luciano Guimarães.




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