A PM (Polícia Militar) prendeu, na última quinta-feira (17), dois criminosos que estavam tirando o sossego de empresários e moradores da Avenida Tietê, no Campestre, em Santo André. Há dois meses o Diário denunciou a insatisfação da população com a insegurança local, já que os galpões e terrenos estavam sendo alvo dos meliantes diariamente.

Diante das constantes denúncias, a Polícia Militar, em reunião com a população, pôde compreender detalhes da ação da dupla que, segundo os proprietários dos estabelecimentos, sempre agiam da mesma maneira. Os ladrões entravam pelo telhado e utilizavam blusa como corda, saindo sempre pelo portão da frente. Em todas as vezes eles levavam objetos como ferramentas, fiação, computadores, equipamentos tecnológicos, e até mesmo torneiras.

Os casos começaram a acontecer em meados de maio e, passados dois meses, com auxílio da Polícia Civil, que organizou as investigações, o efetivo militar reforçou a ronda local, sobretudo em horários em que os ladrões costumavam agir, como na madrugada e início da manhã, coibindo a ação dos criminosos nos 60 dias consecutivos, e obtendo êxito neste semana.

Os proprietários dos galpões, que preferem não se identificar, procuraram a equipe de reportagem e relataram que, depois de quatro meses, enfim, se sentem em paz. “A Polícia fez um papel espetacular para conseguir pegá-los e é merecido que a gente reconheça, valorize, e destaque o trabalho que foi feito em conjunto com a sociedade”, disse uma das donas de empresa.

Outro empresário comemorou o sucesso e rapidez da polícia que, depois das matérias do Diário, efetuou ações direcionadas. “Espero que eles (criminosos) fiquem presos por um bom tempo. O Diário nos ajudou lá atrás, denunciando a onda de assaltos e, com isso, conseguimos cessar o problema. Temos de enaltecer o trabalho da reportagem, e das Polícias Militar e Civil”, comemorou.

CASOS
Entre maio e julho, empresários da Av. Tietê se revoltaram com onda de assaltos diária nas empresas e terrenos do endereço. Um dos casos que chamou atenção foi quando um dos galpões foi furtado três vezes em menos de 72 horas. Além deste, outras quatro empresas, um bar e um terreno residencial foram alvo da dupla durante os quatro meses de insegurança.