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Ritmo ainda está engatinhando
Por Do Diário do Grande ABC
21/08/2011 | 07:00
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Influenciados pelo miami bass - estilo de rap originário da Flórida, Estados Unidos, com letras de duplo sentido -, funkeiros do Rio de Janeiro começaram a criar novo ritmo nos anos 1980. O primeiro (nos moldes como se conhece hoje) foi o Melô da Mulher Feia, gravado por MC Abdullah. A música foi produzida pelo DJ Marlboro, importante nome do funk, e fazia parte do álbum Funk Brasil, que também tinha o Melô do Bêbado.

Logo o batidão entrou na mídia. Feira de Acari, por exemplo, fez parte da trilha sonora da novela Barriga de Aluguel (1990). A Xuxa levou muitos artistas do gênero para seu programa, como Claudinho e Buchecha que cantavam o funk melody, com bateria eletrônica e letras mais românticas. Em 1995, o Rap da Felicidade estourou nas rádios, garantindo o sucesso do álbum Rap Brasil. A letra falava sobre a realidade das favelas.

Nessa época, saiu das comunidades e tomou conta das baladas. Entre 1997 e 2000, o estilo deu uma caída por causa da violência nos bailes. Foi quando surgiu o Bonde do Tigrão, com hits como Tchutchuca, O Baile Todo e Cerol na Mão. Logo vieram Mr.Catra, Tati Quebra-Barraco, MC Beth (com Um Tapinha Não Dói), MC Naldinho, MC Serginho e a Lacraia. Em 2008, a Dança do Créu dominou tudo dando origem às dezenas de ‘Mulheres Fruta'. O estilo Proibidão veio à tona com o lançamento do filme Tropa de Elite (2007) e o funk Rap das Armas.




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