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Renda de servidor de S.Caetano será auditada

Paço fecha convênio com S.Paulo por sistema que acompanhará patrimônio; meta é combater corrupção

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
29/11/2017 | 07:00
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São Caetano terá sistema de acompanhamento patrimonial dos servidores públicos municipais. A iniciativa faz parte de acordo de cooperação entre o Palácio da Cerâmica e a prefeitura de São Paulo.

A implantação deve ser feita até o primeiro semestre do ano que vem e terá como foco a evolução de renda apresentada pelos funcionários. O sistema foi desenvolvido pela Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo) e não terá custos para a Prefeitura de São Caetano.

Para a controladora-municipal de São Caetano, Mylene Gambale, a nova forma de verificação ajudará o município a combater e prevenir casos de corrupção.

“Teremos mecanismos para acompanhar a evolução e apontar qualquer tipo de incongruência no patrimônio dos servidores. Com a detecção poderemos fazer uma sindicância patrimonial e verificar se o aumento veio de algum ato ilícito ou se veio de algum ato normal. É um sistema importante que aponta essas eventuais alterações bruscas no patrimônio”, completou.

O sistema existente em São Paulo detectou, por exemplo, a variação de patrimônio de fiscais da prefeitura paulistana envolvidos no caso da Máfia do ISS (Imposto Sobre Serviços).

DEBATE
A Prefeitura de São Caetano realizou, ontem, no auditório do campus Centro da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), o primeiro Seminário Integridade na Administração Pública, com presenças do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) e do vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB).

O evento contou com a presença de secretários municipais, vereadores, além de secretários e servidores de São Bernardo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, São Paulo e Suzano, além de representantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e da iniciativa privada.

Os debates giraram em torno de temas relativos às informações do setor público, ao funcionamento das controladorias e à legislação de combate à corrupção.

Em um dos painéis de discussão, o ouvidor-geral do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, a auditora federal de finanças e controle da CGU, Priscila Coradi, e Mylene Gambale debateram sobre a transparência no setor público.

Outro tema que recebeu a atenção dos palestrantes foi a Lei Federal nº 12.846, de 2013, e suas implicações na área de compliance, tanto na área pública, quanto na privada.

“Temos três pilares fundamentais como parte do nosso programa de governo: forte ajuste econômico, a retomada da capacidade de investimento e a transparência pública, que iniciamos ainda no primeiro semestre”, destacou Auricchio. 




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