O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), testou o simulador de voo da Gol, em concorrido evento na quarta-feira. Ao ficar com o comando absoluto do equipamento, a aeronave começou a cair. Em tom de brincadeira, o chefe do Executivo se desesperou ao prever a queda em região urbana. "Meu Deus, vai arrebentar muitas casas", salientava Michels a bordo do ‘brinquedinho' que custou nada menos do que R$ 22 milhões à companhia aérea, o qual o verde chamou carinhosamente de playstation (um dos videogames que fazem a alegria da molecada hoje em dia). O piloto profissional que acompanhava a performance desastrosa de Lauro no simulacro pegou os comandos e restabeleceu o prumo do avião. Já na nave de Diadema, a viagem é real e não permite deslizes. O plano de voo do comandante Lauro Michels tem chegada prevista em dezembro de 2016, com desembarque dos passageiros em qualidade de vida melhor do que a de agora. E, até lá, o manche tem de estar posicionado de modo a fazer o município ganhar altura. Missão difícil para o verde, que terá ajuda de alguns aliados, dentre eles o deputado Orlando Morando (PSDB), com brevê para pilotar helicóptero.

Terceira derrota?

Não havia um único vereador governista na quarta-feira ao lado do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), na abertura da mostra Carnaval da Nossa Gente, parceria da Prefeitura com o Diário. Somente parlamentares da oposição, maioria na Câmara, prestigiaram o evento. Para quem já perdeu a presidência do Legislativo e o comando das principais comissões da Casa, continuam faltando aliados com o petista.

Barrado no baile

O vereador Cosmo do Gás (PDT) disse que foi impedido de entrar no Semasa em duas oportunidades. Como o parlamentar pode exercer o dever de sugerir e fiscalizar dessa forma? A Prefeitura informou que "não há qualquer orientação" para barrar parlamentares e que "se ocorreu tal fato, este foi por livre arbitrariedade dos seguranças". O Semasa vai apurar o ocorrido.

Cadê o exemplo?

Perua da Prefeitura de São Bernardo foi flagrada em frente a uma padaria estacionada na calçada, não deixando espaço para pedestres. Mais do que isso, atrapalhava o espaço reservado a deficientes. Agrava a situação o fato de o departamento de trânsito ter proibido, no ano passado, clientes do estabelecimento de estacionarem no mesmo local. "Vai ser difícil vocês convencerem a população respeitar as regras de trânsito enquanto o exemplo não partir dos motoristas da Prefeitura", escreveu o munícipe Marcelo Sarti, em cobrança ao diretor do setor, Dirceu Marcos.