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FUABC tem plano de instalar instituto de cardiologia em dois anos
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
24/12/2014 | 07:00
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A FUABC (Fundação do ABC) tem projeto de instalar um instituto de cardiologia na região no prazo de dois anos. O anúncio foi feito na manhã de ontem pelo presidente da entidade, Marco Antonio Santos Silva, durante ato de inauguração de ampliação da sede administrativa da fundação.

De acordo com Silva, o projeto, que já está pronto, prevê equipamento de 4.500 m² em área onde hoje funcionam laboratórios da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) para atendimento ambulatorial e hospitalar da população das sete cidades. “Seria um mini-Incor (Instituto do Coração). A região não tem esse serviço e seria muito importante porque temos índice elevado de mortes em razão de doenças cardiovasculares”, destaca. Uma em cada três mortes é causada por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral no País.

Para viabilizar o instituto do coração, a FUABC recorre à iniciativa privada, explica o presidente. “No fim de janeiro vamos fazer workshop para apresentar o projeto aos empresários. Temos ideia de ter até um heliponto no prédio”, ressalta.

A estimativa é que seja necessário investimento de R$ 10 milhões para a construção do equipamento, no entanto, ainda não há ideia do valor para o custeio. “Manter um serviço como esse, com diagnóstico forte, setor de hemodiálise e apoio ao infartado é caro. Essa é a parte que estamos discutindo e também vai depender do número de atendimentos que vamos fazer”, observa.

Para o coordenador do GT (Grupo de Trabalho) Saúde no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, a ideia é “bem-vinda”, mas é necessário pensar a respeito do custeio, considerada a questão-chave para a ampliação dos serviços na área.

“Temos certeza de que existe demanda, não só na área ambulatorial como na hospitalar. As cirurgias cardíacas eram feitas no Hospital Anchieta e agora no Hospital de Clínicas de São Bernardo e no Hospital Estadual Mário Covas, mas está aquém das nossas necessidades”, destaca. Homero ressalta ainda que a região não realiza cirurgias cardíacas em crianças.  




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