Quando escolheu o Santos para recuperar o seu futebol e a alegria de jogar, Robinho talvez não imaginasse que o seu encaixe no time seria tão fácil como tem sido. Desde a reestreia, entrando no segundo tempo do clássico contra o São Paulo, o ex-atacante do Manchester City sentiu que a volta por cima seria bem menos difícil graças à eficiente colaboração de Paulo Henrique Ganso, com seus passes precisos, e Neymar, que desmonta as defesas, atrai os marcadores e ainda deixa o companheiro mais famoso na cara do gol. Pelo quase perfeito entendimento, a impressão é que o chamado trio de ouro do novo Santos está formado há muito tempo.

Amanhã à tarde, contra o Mirassol, Robinho pela primeira vez não terá a parceria dos dois garotos, ambos suspensos. Será dele a responsabilidade de, como no seu início de carreira, comandar o time sensação do Paulista. No lugar de Neymar, deve entrar Madson, e no de Ganso, o meia Marquinhos, alterando radicalmente o jeito de a equipe jogar. Mas também será a primeira oportunidade que Robinho terá para mostrar se está pronto para voltar a fazer a diferença, mesmo no Santos desfalcado.

Neymar e Ganso forçaram o terceiro amarelo para enfrentarem o Corinthians, no domingo da próxima semana, e estarem em boas condições para a estreia na Copa do Brasil, quarta-feira, em Campo Grande, contra o Naviraiense.

Peixe anuncia patrocinador para as mangas da camisa

A Seara, empresa do segmento de alimentos, é o primeiro patrocinador fixo do Santos até o fim do ano, a partir do clássico contra o Corinthians, dia 28, na Vila Belmiro. O contrato de dez meses é para a utilização das mangas.

O presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro disse, ontem à tarde, que o clube vai receber aproximadamente 90% do valor do patrocínio de costas e peito da Semp Toshiba, no ano passado, e que foi de R$ 4,8 milhões.

"Estamos negociando com três empresas o patrocínio de costas e peito e acredito que na próxima semana deveremos ter novidades", disse o dirigente. "Com a exposição do clube na mídia, em razão do momento brilhante que o time atravessa, pode fazer com que outras empresas acordem", emendou.

Pelos cálculos do dirigente, entre a exposição de logomarcas no peito e costas, nas mangas e no calção, o clube deverá ter a receita de R$ 20 milhões, com contratos por dez meses.