A Receita Federal iniciou a Operação Ouro de Tolo para fiscalizar 146 grandes empresas. O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse que se trata de uma operação "muito especial", em função da queda de arrecadação observada nos últimos meses, que contabilizam R$ 33,429 bilhões de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Cartaxo informou que a seleção foi feita com base em levantamento feito pela Receita nas empresas que tiveram maiores quedas no recolhimento do PIS e Cofins, IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) e nas companhias que fizeram maior volume de compensação de crédito nos últimos cinco anos.
Ele explicou que o nome da operação refere-se a um mineral, sulfato de ferro, de cor amarelada e que é capaz de confundir quem não sabe distinguir a diferença com o ouro. "A Receita se propõe a não comprar isso (minério no lugar do ouro) e vai até o fim para descobrir sonegação", disse.
Questionado se há estatais na lista de empresas, Cartaxo limitou-se a dizer: "Não há excepcionalidade para ninguém".
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