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Saúde sexual é tema de simpósio na região

Evento da FMABC abordará assuntos como disfunções sexuais no homem e na mulher e aborto

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
14/03/2014 | 07:00
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Apesar de estarmos na campanha Março Lilás, que tem proposta de alertar para a prevenção do câncer do colo do útero no mês das mulheres, a saúde do homem também estará em pauta amanhã, em evento promovido pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) em parceria com a Prefeitura de Santo André. No período de 8h às 17h30, o Teatro Municipal de Santo André será palco do simpósio Novos Paradigmas em Saúde Sexual, evento gratuito aberto a população e profissionais da área da Saúde.

O coordenador do curso de pós-graduação em Sexologia da FMABC, Roberto Vaz Juliano, explica que os homens ainda têm dificuldade de procurar assistência médica e, por isso, também precisam ser lembrados. “É importante que os homens conheçam o lado da saúde sexual das mulheres e vive-versa. As mulheres são incentivadas desde a adolescência a cuidar da saúde enquanto nós, homens, ainda estamos caminhando”, revela.

A partir das 13h30, a população em geral poderá aprender e tirar dúvidas sobre as disfunções sexuais no homem durante mesa-redonda. “Vamos discutir os problemas mais comuns, como ejaculação precoce, reposição hormonal, andropausa e casos de dificuldade de ereção após cirurgia de câncer de próstata”, destaca o especialista.

Além da saúde sexual do homem, o simpósio discutirá revolução sexual, aborto, educação sexual na infância e adolescência e exploração sexual infantil, disfunções sexuais e sexualidade da mulher após menopausa e novos paradigmas acerca da saúde sexual. O evento contará com a participação de 17 renomados especialistas sobre o tema, como a professora da FMUSP e coordenadora do Programa Estadual do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Albertina Duarte Takiuti.

Mesmo sendo parte do cotidiano da população, a saúde sexual ainda é tabu para muitos. Juliano observa que isso se deve aos aspectos culturais presentes em nossa sociedade, motivados pelas questões religiosas e falta de comunicação.

Para reverter o quadro, o ideal, segundo ele, é colocar em prática o aprendizado sobre o tema na infância. “Isso evitaria que os jovens buscassem informações sem embasamento técnico na internet, diminuiria problemas relacionados às DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e gravidez precoce”, exemplifica.




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