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Denúncias chegam à equipe de Lula
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25/07/2006 | 00:02
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As investigações sobre a máfia que desviava recursos da área da saúde avançam na direção do coordenador da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Amapá, o ex-deputado José Antônio Nogueira, hoje prefeito de Santana. Ele é acusado pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos chefes do esquema dos sanguessugas, de receber dinheiro em troca da apresentação de emendas destinadas à compra de equipamentos médicos e ambulâncias. Em depoimento à Justiça Federal, Vedoin apontou a primeira evidência de que as propinas pagas pelo esquema possam ter sido usadas para financiar campanhas eleitorais. Ele informou ter feito transferências de dinheiro para empresas e pessoas ligadas a Nogueira, para ajudá-lo na disputa pela prefeitura de Santana.

Vedoin apresentou comprovantes de transferências, um deles no valor de R$ 5 mil. O empresário – que é um dos donos da Planam, a central de todo o esquema – afirmou que o acerto com Nogueira começou a ser negociado em 2003, quando o petista cumpria o mandato de deputado federal. O empresário disse que ficou combinado que o petista receberia 10% do valor das emendas destinadas ao esquema.

Eleitoral – O governador Wellington Dias (PT) afirmou que as denúncias que envolvem seu nome e sua gestão no Piauí no esquema de superfaturamento de ambulâncias são provenientes do processo político e creditou o fato ao desespero eleitoral de seus adversários. O governador petista convocou coletiva de imprensa para prestar esclarecimentos.

“São denúncias vazias, que visam a desinformação, a baixaria, no desespero para tirar proveito eleitoral. Tentam atingir a mim, a minha família e a equipe que trabalha conosco”, comentou o governador durante a entrevista em tom emocionado.

  Quanto às declarações de Vedoin, Wellington Dias afirmou que a empresa venceu licitação no Piauí para fornecer sete ambulâncias, mas o negócio não foi concretizado porque o empresário foi preso.



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