Márcio Bernardes Titulo
Justiça seja feita

Carlos Arthur Nuzman anda intolerante e seus batimentos cardíacos estão elevados.

Especial para o Diário
06/02/2009 | 00:00
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Carlos Arthur Nuzman anda intolerante e seus batimentos cardíacos estão elevados. Na opinião da cartolagem dos principais clubes brasileiros a mamata está no começo do fim.

 Nuzman, inteligente e oportunista, sabe que a pressão será forte e as verbas da Lei Agnelo/Piva podem chegar diretamente para seus principais destinatários. Sem passar pelo controle e deduções do Comitê Olímpico Brasileiro.

 A criação do Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos, filiado à Confederação Brasileira de Clubes, vai aumentar a pressão sobre o governo. O presidente Lula pode alterar a normatização da lei por decreto. E com isso independerá da matéria passar pelo Congresso Nacional.

 Pinheiros, Paulistano, Minas Tênis, Flamengo, Vasco da Gama e Ulbra gastam fortunas em seus departamentos olímpicos. E realmente não tem cabimento o governo aceitar o pedágio do COB, que pouco faz verdadeiramente para a formação de futuros campeões.

 A verba que passa pelo COB e chega aos miúdos nos clubes representa dois por cento da arrecadação de todas as loterias da Caixa. É grana que chega a R$ 100 milhões por ano.

 CHOVER NO MOLHADO

 Pouca gente percebeu a seriedade da declaração de Ricardo Teixeira. O presidente da CBF reconheceu que nenhum estádio brasileiro está preparado para sediar qualquer jogo da Copa do Mundo de 2014.

 É verdade que ainda temos muito tempo pela frente. Mas a conta vai acabar sendo paga pelos governos, nos três níveis. E consequentemente pelo povo. Só o Maracanã, segundo estimativas, vai precisar de R$ 400 milhões para se adequar ao caderno de encargos da Fifa.

Temos de tomar cuidado. O governo militar instalado no País em 1964 estimulou a construção de grandes estádios por todo Brasil. A maioria se transformou em elefantes brancos. O dinheiro poderia ter sido investido em educação, saúde, casas populares, etc.

 A conta da Copa, principalmente na reforma dos estádios, precisa ser paga pelos clubes ou pela iniciativa privada. Aos governos caberá o investimento em obras que depois do evento servirão inteiramente à população. Transporte coletivo, modernização na iluminação e no asfalto de ruas e avenidas são despesas consideradas admissíveis.

 QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ

 Denílson, pentacampeão mundial, aos 31 anos, está terminando a carreira no Itumbiara, que disputa a Terceira Divisão do futebol brasileiro. Lamentável. Muito lamentável!




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