No setor palestino, um alto dirigente do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) anunciou nesta sexta-feira que seu movimento dará continuidade aos atentados suicidas em Israel, independentemente das conversações entre palestinos, previstas para o Cairo no próximo dia 22.
"O Hamas deu oficialmente sua resposta definitiva ao Egito: somos contra a suspensão da resistência e também a uma trégua de um ano", declarou o representante, Abdelaziz Rantissi.
Depois, destacou que "as operações dentro de Israel" continuarão, referindo-se aos atentados suicidas. Os jornais israelenses já não manifestam dúvidas sobre o resultado da votação e se limitam a especular sobre a formação do futuro governo de Sharon. Ao mesmo tempo, analisam o fracasso do líder trabalhista Amram Mitzna.
O jornal popular Maariv referiu-se à "queda" dos trabalhistas, enquanto o jornal de grande tiragem Yediot Ajaronot afirmou que "Mitzna se prepara para depois" das eleições.
O próprio Mitzna parece ter aceitado a idéia da derrota e se dispõe a um segundo combate, procurando obrigar Sharon, depois da votação, a governar com uma maioria frágil, baseada na aliança dos partidos.
Todas as pesquisas assinalam que o Likud obterá entre 30 e 34 legisladores do total de 120 no Parlamento unicameral (Knesset).
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