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Corinthians vai explorar jogo rasteiro
Por Do Diário do Grande ABC
27/11/1999 | 15:28
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Triangulaçoes rápidas. Passes curtos. Cruzamentos rasteiros. O Corinthians vai tentar superar o Sao Paulo pelo chao. O time do técnico Oswaldo de Oliveira será fiel às características físicas dos seus jogadores de ataque, baixos e ágeis, procurando envolver um adversário que tem defensores altos e pesados.

Essa foi a tática utilizada na goleada de 4 a 0, na primeira partida das semifinais do último Campeonato Paulista.

O time, que tem Marcelinho (1,70 m e 61 kg), Ricardinho (1,76 m e 72 kg), Edílson (1,68 m e 60 kg) e Luizao (1,76 m e 73 kg), está proibido de levantar bolas e entrar no corpo-a-corpo com os sao-paulinos. Enquanto o time do Corinthians tem uma média de altura de 1,80 m e uma média de peso de 72,4 kg, o adversário apresenta números mais robustos: 1,83 m e 78,3 kg, de média.

"Temos de marcar forte e sair em velocidade nos contra-ataques', disse Ricardinho. "Cada time tem a sua característica, a sua forma de jogar, e a nossa é essa; nao vamos mudar agora', afirmou Marcelinho.

Até os treinos físicos no Corinthians sao direcionados pelo biótipo dos atletas. Os preparadores trabalham o arranque, a velocidade e a força, a agilidade e, nao, a resistência, como é de praxe. Sao corridas intervaladas e trabalho duro na caixa de areia que o clube construiu no Centro de Treinamento de Itaquera.

Tudo isso foi exaustivamente praticado na semana de intervalo entre a primeira e a segunda partida contra o Guarani, mesmo porque já se projetava no Corinthians um confronto com o Sao Paulo.

Em termos defensivos, a preocupaçao de Oswaldo e da comissao técnica é justamente com o jogo aéreo do adversário. "O Sao Paulo tem mostrado uma bola alta muito forte nos últimos tempos', disse o treinador, preocupado com a ausência de Joao Carlos, melhor cabeceador do time, que está machucado.

A nova zaga, com Márcio Costa e Nenê, apesar das críticas, tem o respaldo do treinador. "Muita gente nao se deu conta de que nós nao tomamos gols de cabeça nos últimos quatro ou cinco jogos; é uma questao de posicionamento.'




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