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Região atinge hoje 3 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid

Número é dividido entre 2 mi para o início do esquema vacinal e 1 mi para proteção completa

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
31/08/2021 | 00:01
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Divulgação/PMRP


O Grande ABC caminha para atingir hoje três marcas expressivas na campanha de vacinação contra a Covid. De acordo com os boletins enviados ontem pelas prefeituras, as sete cidades devem alcançar 2 milhões de primeiras doses aplicadas, 1 milhão de segundas doses e, por consequência, 3 milhões de imunizantes administrados desde a primeira aplicação, realizada no dia 19 de janeiro.

Ontem, o Vacinômetro – veja a atualização completa com os desempenhos das cidades na página 3 – mostrava que já foram aplicadas 1.992.228 primeiras doses e 996.692 segundas doses, somando os fármacos da Janssen, que é de aplicação única. Com isso, no total, já são 2.988.920 imunizantes contra a Covid utilizados.

Durante o mês de agosto, a média diária de primeiras doses aplicadas no Grande ABC foi de 13.127, enquanto que 12.941 pessoas completaram o esquema vacinal a cada 24 horas. Com isso, a região tem aplicado, em média, 26.068 fármacos por dia, desempenho mais do que suficiente para atingir as três marcas hoje.

Apenas ontem as sete cidades ministraram 29.884 frações da vacina, sendo 13.770 referentes à primeira dose e 16.114 reforços. Nos números consta o representamento de dados de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, cidades que não emitem boletins epidemiológico no fins de semana.

COBERTURA

Três municípios do Grande ABC já superaram a marca de 50% da população com 18 anos ou mais protegida da Covid com as duas doses da vacina. A situação mais adiantada é a de São Caetano, que já conseguiu imunizar completamente 59,9% dos seus habitantes adultos, seguida de Ribeirão Pires, com 56%, e de Santo André, com 50,8%.

São Bernardo está muito perto de alcançar a marca, já que vacinou com as duas doses 48% dos adultos. Diadema tem 42,4% dos moradores com 18 anos ou mais protegidos do coronavírus, seguida de Mauá, com 37,5%, e Rio Grande da Serra, com 27,7%.

“Atingimos a importante marca de 50% da população com a cobertura vacinal completa, ou seja, dose única ou com primeira e segunda doses. Agora, a expectativa é alcançar 70% para iniciarmos as flexibilizações de maneira segura, com a responsabilidade que é marca desta gestão”, destacou o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB).

Em São Bernardo, a cidade comemora 900 mil doses da vacina contra a Covid aplicadas, marca alcançada ontem. “Nosso cronograma segue em ritmo acelerado, com eficácia comprovada pelos números (da pandemia) em declínio”, destacou o prefeito Orlando Morando (PSDB).

Atualmente, as cidades do Grande ABC focam na imunização de jovens de 12 a 17 anos. Ribeirão Pires é o município mais avançado e disponibiliza a vacina para todos os moradores a partir dos 12 anos. Em Diadema, os fármacos estão disponíveis para quem tem 14 anos ou mais. As outras cinco cidades ofertam a proteção para moradores a partir dos 15 anos.  

SP muda prazo de entrega da Coronavac

Após se comprometer a realizar a entrega de 100 milhões de doses de vacinas da Coronavac ao Ministério da Saúde até hoje, o governo paulista voltou atrás e, ontem, às vésperas do prazo final, anunciou que irá adiar o envio dos imunizantes. A mudança de cronograma foi justificada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, devido ao “descredenciamento” do Ministério da Saúde com relação à vacina.

“O ministério tem a cada dia dado notícias no sentido de descaracterizar, descredenciar a vacina. Então nós vamos repensar o cronograma”, explicou Dimas Covas. O diretor afirmou que, além da existência de outros contratos a serem atendidos, o fato de o Ministério da Saúde ter excluído a Coronavac das vacinas elegíveis para uma terceira dose de reforço contra Covid-19 também pesou na decisão. “Muda toda a programação”, afirmou.

Dimas Covas não explicou qual seria o novo prazo de entrega dos imunizantes, mas garantiu que o Instituto Butantan teria vacinas o suficiente para concretizar o contrato. “Nós temos 13 milhões de doses, então, mais do que o suficiente para cumprir o contrato com o ministério e atender os Estados”, afirmou, dizendo que a distribuição das vacinas será feita agora no “momento adequado”.

As falas aconteceram ontem, em entrevista coletiva, durante a entrega de 10 milhões de doses da vacina Coronavac ao PNI (Programa Nacional de Imunização). A disponibilização representa o maior lote de imunizantes repassados pelo governo paulista ao Ministério da Saúde. Com a entrega, o governo paulista já realizou o envio de 92,850 milhões de doses da Coronavac à Saúde.  




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