Política Titulo Rio Grande da Serra
Claudinho acusa Maranhão de desperdiçar R$ 1,6 mi

Prefeito sustenta que antecessor abandonou maquinários e até ambulâncias compradas

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
09/02/2021 | 00:23
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O prefeito de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (Podemos), acusou o governo do antecessor Gabriel Maranhão (Cidadania) de abandonar veículos oficiais e maquinários cujos valores somados e atualizados chegam a R$ 1,6 milhão.

Claudinho publicou ontem nas redes sociais vídeo no qual mostra diversos veículos deteriorados, empilhados e nitidamente sucateados. Os automóveis incluem ambulâncias, Kombis e micro-ônibus que atenderiam ao transporte escolar e à própria rede de saúde da cidade. Metade dos veículos é de modelos fabricados nos anos em que Maranhão esteva à frente do Paço, mas há automóveis mais antigos, como o carro oficial destinado ao prefeito: Chevrolet Vectra modelo 2010, avaliado em R$ 79,8 mil.

Também há maquinários, como escavadeira, retroescavadeira e motoniveladora modelos 2010, 2015 e 2013, respectivamente. Somadas, só as máquinas totalizam R$ 1,1 milhão.

Sem citar nominalmente Maranhão, Claudinho publicou as imagens e fez críticas a gestões anteriores. “Como nosso maior objetivo é manter a transparência junto à nossa população, venho novamente mostrar a situação gravíssima que encontramos os veículos e máquinas de nossa cidade. É dinheiro público jogado no lixo, falta de administração e de cuidado com a população. Quem perde somos nós, que poderíamos estar em outra realidade se o dinheiro fosse bem utilizado.”

Metade dos equipamentos foi identificada com ano de fabricação anteriores aos das gestões de Maranhão como prefeito. Contudo, antes de ser eleito prefeito de Rio Grande, o hoje ex-chefe do Paço ocupou o posto de secretário de Obras do governo do ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB).

Não é a primeira denúncia de Claudinho sobre a gestão do antecessor. Na semana passada, o atual prefeito utilizou as redes sociais para acusar o governo Maranhão de deixar vencer centenas de medicamentos e de acumular 1.700 testes para detecção da Covid-19 que estão prestes a perder a validade. Os materiais foram encontrados em salas de UBS (Unidade Básica de Saúde) da cidade. O atual governo também apontou o registro de materiais de enfermagem armazenados de forma inadequada e molhados devido a goteiras nos equipamentos. Segundo o prefeito, os casos foram relatados ao MP (Ministério Público).

Maranhão não retornou aos contatos.  




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