"O presidente Chirac afirmou que não apoiará nenhuma resolução que dê legitimidade à operação militar que desenvolvemos. Essa é uma preocupação que está fora de lugar", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos à rede Fox News.
Powell repetiu o argumento de que uma nova resolução do Conselho de Segurança não faz falta e que as operações em curso já estavam suficientemente legitimadas pelas resoluções anteriores - 678 e 687 -, adotadas após a guerra do Golfo de 1991, e a 1441, aprovada em novembro passado.
"Não temos necessidade de mais legitimidade para o que fazemos", garantiu.
Em meados de março, os Estados Unidos retiraram do Conselho um projeto para a votação de uma segunda resolução que desse sinal verde às operações militares contra o Iraque, diante da ameaça de veto de França e Rússia.
Powell garantiu, ainda, que contrariamente ao que advertiu o presidente francês, "a coalizão" estará encarregada do controle do Iraque "durante o período o mais curto possível", após a queda do regime de Saddam Hussein, antes de passá-lo para "uma autoridade iraquiana interina" e, então, a um governo democrático iraquiano.
"Eu acredito que nós teremos o apoio da ONU, porque as Nações Unidas estão interessadas na reconstrução do Iraque e em trazer uma vida melhor para o povo iraquiano", afirmou.
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