Desde que a pandemia causada pelo novo coronavírus se dissipou pelo País e o isolamento físico foi imposto (com início na segunda quinzena de março), parte das pesquisas sobre o tema tenta analisar como crianças e adolescentes aparecem no meio desse cenário. Dados recentes mostram que elas são menos afetadas em decorrência da doença quando comparado o contingente infantil com o de adultos.
 

Segundo levantamento especial publicado na revista Pesquisa Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), os jovens transmitem o novo coronavírus, embora o peso na disseminação seja pequeno, principalmente em comparação ao que ocorre com o vírus Influenza (da gripe), por exemplo, quando atuam como vetores importantes de transmissão.
 

A avaliação pode tirar desse grupo mais novo o posto de ‘grandes vilões’ da proliferação da doença. Pesquisadores da áreas também mostram que o público infantil se infecta um pouco menos do que os adultos.
 

No Brasil, entre 0,6% e 0,7% do total de mortes motivadas por complicações da Covid-19 nos últimos meses é de menores de 20 anos, diz informações do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Isso corresponde a menos de 1% em um grupo que representa mais de 25% da população nacional.