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Ex-prisioneiro denuncia situação nas penitenciárias cubanas
da AFP
01/11/2002 | 10:19
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O médico opositor Oscar Elías Biscet, libertado nesta quinta-feira depois de cumprir uma pena de três anos de prisão, denunciou a situação nas penitenciárias cubanas, dizendo que os presos "são muito humilhados e tratados como animais", em declarações a uma amiga em Havana.

"Os presos aqui em Cuba são muito humilhados, são tratados como animais e, lá, tive que fazer meu trabalho", disse Biscet, liberado de uma penintenciária da cidade de Holguín, 700 km a Leste de Havana.

Ele acrescentou que "apesar de ter ficado três anos preso, não deixei de lutar pela liberdade do povo cubano. Lá, na prisão, defendi os direitos do povo cubano, especialmente os direitos dos presos".

Biscet foi recebido nesta quinta-feira pela mãe, por familiares e simpatizantes no bairro de Lawton, em Havana.

Preso em novembro de 1999, Oscar Elías Biscet, 41 anos, dirigia em Havana o grupo opositor ilegal, mas tolerado, Fundação Lawton dos Direitos Humanos e foi condenado em fevereiro de 2000 a três anos de prisão, acusado de ultrajar símbolos da pátrias, desordem pública e violação das leis.




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