Reiterando o que disse o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, Rumsfeld advertiu que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) perderia a credibilidade se desse mais tempo para o desarmamento do Iraque.
Segundo a agência Reuters, Rumsfeld disse que o cenário mundial dá sinais favoráveis sobre uma ação militar e que o “centro de gravidade” da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) está mudando de membros mais antigos como França e Alemanha – chamadas pelo secretário de “velha Europa” –, que se opõem à guerra, para os novos membros no Leste Europeu, que apóiam os EUA.
O secretário de Defesa se reuniu nesta sexta em Roma com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que já manifestou apoio aos EUA e enfrentou duros protestos de parlamentares. Porém, os três membros do Conselho de Segurança que possuem poder de veto, França, Rússia e China, não foram convencidos pelas provas apresentadas por Powell na quarta-feira e defendem mais tempo de inspeções.
A Alemanha, que atualmente ocupa a presidência rotativa do órgão, também é contrária a uma ação contra o Iraque.
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