O auxiliar administrativo Felipe Chagas Silva, 17 anos, de Santo André, diz ter tido sua moto roubada no estacionamento de uma das lojas Carrefour, na mesma cidade.
No dia 5 de agosto ele foi fazer compras na unidade da Rua Oratório. Felipe afirma não ter permanecido no supermercado mais do que 20 minutos, tempo que teria sido suficiente para a ação dos ladrões.
Prejuízo - Sem a moto, o que sobrou ao auxiliar administrativo foram as 33 parcelas que restam para quitar a compra do veículo, uma CG 150 zero quilômetro, da Honda, comprada a menos de dois meses.
"Eu preciso da moto para trabalhar nos finais de semana e ajudar no sustento da família", diz Felipe. "Tive de fazer empréstimo no banco para poder comprá-la", completa.
Felipe conta que, além de fazer boletim de ocorrência após o roubo, entrou em contato com o supermercado.
"Faz dois meses que mandam eu aguardar, aguardar e agora disseram que não podem fazer nada", reclama o rapaz.
De acordo com Felipe, funcionários do estacionamento admitiram que a segurança do local é falha.
Outro empregado teria informado que imagens na câmera de segurança mostram sua entrada no local, mas não há registro de estranhos levando a moto.
"Perguntei no supermercado se o estacionamento tem seguro. Disseram que sim, mas que não sabem o nome da empresa nem o telefone", conta o consumidor. Felipe disse ter conhecido outra pessoa que está passando pelo mesmo problema que ele.
De acordo com o Procon-SP, o supermercado é responsável pela segurança dos veículos ali estacionados. De posse do comprovante de estacionamento, da nota fiscal das compras e do boletim de ocorrência, ele pode recorrer à Justiça e requerer uma nova moto.
Carrefour - O Carrefour informou que não ressarcirá o cliente. O estabelecimento justificou a posição informando que não há indícios de que o furto ocorreu no estacionamento da loja.
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