O empresário Saul Klein tutor do São Caetano nas melhores temporadas da sua história e ex-potencial investidor do Santo André, rompeu o silêncio ontem e rebateu criticas que recebeu nas últimas semanas. Em nota, o filho de Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, explicou porque desistiu de aportar dinheiro no Ramalhão e explicou a situação de quando decidiu se distanciar do Azulão.

Segundo Saul, a desistência da parceria com o Santo André teve motivo bastante claro: os problemas financeiros que acometem a agremiação. Ao anunciar o fim das negociações, o presidente Sidney Riquetto havia dito ao Diário que os representantes do empresário não haviam dado uma justificativa.

“O anúncio da desistência formal fora procedido da auditoria realizada na entidade desportiva, procedimento este que faz parte da filosofia organizacional de trabalho qualificado e, sobretudo, altamente criterioso. Mediante o seu resultado, apurou-se junto ao seu staff especializado a ausência de harmonia entre o projeto apresentado para fins de investimento com a condição atual do clube, razão pela qual a sua saída da mesa de negócios se fez necessária e oportunamente todos os dirigentes foram comunicados da decisão e dos seus devidos fundamentos, honrando desta forma o seu compromisso de transparência assumido desde as tratativas iniciais”, manifestou-se, em nota, Saul Klein.
O empresário também contestou as declarações de Lucas Moraes, dirigente que assumiu cargo importante na diretoria do São Caetano e se autointitulou braço direito do presidente Nairo Ferreira de Souza. Ao Diário, ele havia dito que “a primeira missão é controlar o rombo financeiro que o Saul deixou”.

O empresário contesta a informação. “O teor das informações além de irreal, tende a ser considerado difamatório uma vez que pelo o que tudo aparenta visa manchar imagem fortemente construída não só na cidade de São Caetano, como no cenário futebolístico em todo o País. É importante ressaltar que todos os investimentos prestados gratuitamente ao clube ao longo dos anos foram fielmente honrados em conformidade com as promessas e as garantias previamente estabelecidas, não à toa tendo contribuído para o período mais vitorioso da história desde a sua fundação. Só é capaz de alcançar o sucesso o investidor que compreender que as partes envolvidas em projeto são seres humanos. Justamente por esse motivo que o investimento jamais triunfará com salários atrasados, tendo sido um dos segredos da gestão anterior”, rebateu Saul.