Para o próximo ano, entretanto, disse o ministro a meta de superávit é ainda mais dura, de 3,25% do PIB, ante 3,5% neste ano. Mesmo assim o ex-ministro se mostrou confiante porque o governo ainda vai contar com receita extraordinárias como CPMF, concessoes e contribuiçao de servidores públicos. "O nó só virá depois de 2001", disse. O ex-ministro acredita que o governo terá de voltar atrás na promessa de reduzir a CPMF de 0,38% para 0,30%. Para Mailson, a manutençao do número é fundamental para que o governo consiga cumprir suas metas.
Câmbio - O ex-ministro Maílson da Nóbrega, disse na manha desta terça-feira que o Banco Central nao terá fôlego para continuar intervindo no câmbio até o ano 2000. Maílson acredita, no entanto, que se necessário for, o FMI poderá dar suporte ao país de forma a tornar permanente a política de intervençoes. O ex-ministro disse que, de qualquer forma o cenário externo deverá contribuir para à estabilidade do real. Para Mailson, os atuais números da inflaçao sao preocupantes. Há sinais de tentativas de restauraçao da indexaçao salarial, mas o governo esta sabendo lidar com a questao, evitando a desvalorizaçao desnecessária do real. Na avaliaçao do ex-ministro, o Banco Central esta dando sinais de preparo para lidar com o ressurgimento da inflaçao.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.