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Claudinho se alia a Marcelo Lima e afirma ser nome natural para 2020

Ex-prefeiturável crê no nascimento de outro grupo político na região

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
06/11/2018 | 07:00
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Postulante a prefeito de Rio Grande da Serra nas eleições municipais de 2012 e 2016, Claudinho da Geladeira (sem partido) reitera aproximação com o vice-prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (PSD) – depois de apoio à empreitada do pessedista a deputado federal em outubro –, e cita “candidatura natural” para o pleito majoritário daqui dois anos, na sucessão de Gabriel Maranhão (sem partido). “Estamos abrindo novos leques, buscando espaço, ouvindo a população e fazendo articulações para construir projeto para 2020. Meu nome surge naturalmente.”

Claudinho foi três vezes vereador de Rio Grande pelo PT e pediu desfiliação do partido no mês passado, quando entregou carta comunicando sua saída. Além do apoio a Marcelo Lima, o agora ex-petista aderiu à campanha do vereador de Mauá e candidato a estadual Chiquinho do Zaíra (Avante). A partir desta eleição, segundo ele, “nasceram muitas ideias”. “Eles foram bem (votados) na cidade (apesar de não eleitos). Tenho construído bastante coisa com o Marcelo, existe novo leque político se formando. Há processo de novas lideranças no Grande ABC e quero fazer parte deste time”. Marcelo obteve 730 votos no município. Chiquinho, 1.664.

O ex-prefeiturável falou que irá “analisar a conjuntura e conversar com os munícipes” para decidir o rumo partidário. “Faremos avaliação dos convites e do cenário. Partidariamente é muito cedo”, disse Claudinho, ao citar que o momento atual “é de sentir a população”. “Eu me aproximei muito do Marcelo, que tem visão ampla da política”, repetiu. “Ficou claro nesta eleição que as pessoas querem mudança, foi aprendizado, laboratório. Faltou concretizar a vitória, mas resultado foi positivo, e abriram-se horizontes.”

Maranhão já está na reeleição e estuda alternativas do grupo governista – a vice-prefeita Marilza de Oliveira (PSD) é a mais cotada. Para Claudinho, a indefinição “vai desagregar” a ala do Paço. “Na última (em 2016) batemos na trave, foram quase 34% dos votos, o maior índice proporcional (da sigla) na região, apesar da conjuntura nacional, ser contra a máquina e tendo ex-vereador (da legenda, Cleson Alves) como adversário. Isso tudo legitima, torna o nome natural.”  




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