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Insulfilm de carro escurece; fiscalização fica mais rígida
Por Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
22/11/2007 | 07:15
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O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) fechou o cerco contra o motorista que utiliza película nos vidros do carro mais escura do que a permitido por lei.

A fiscalização não será mais feita com base no percentual de visibilidade que aparece na chancela gravada na película. Agora, serão utilizados medidores de luminosidade. Por outro lado, a partir de hoje, o insulfilm poderá ser mais escuro.

O novo aparelho serve para evitar fraudes na película, muitas vezes mais escuras que o valor indicado na chancela. Caso seja flagrado em desacordo, o carro será apreendido para regularização.

A infração é considerada grave e o motorista perde cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação), além de pagar multa de R$ 127,69.

Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), o equipamento de fiscalização está em fase de aquisição pelas autoridades de trânsito.

A regra vale desde ontem, com a publicação das resoluções 253 e 254 do Contran, no Diário Oficial da União. Se uma aumenta a pressão sobre o motorista, a outra o alivia.

PROTEÇÃO

A resolução 254 torna legal a aplicação de películas mais escuras que as permitidas hoje nos vidros traseiros do carro, incluindo os laterais. Agora, a visibilidade pode chegar a 28%.

Pela legislação anterior, o índice não poderia ser inferior a 50%. Nos demais vidros, não há mudanças e o limite permanece de 75% no pára-brisas e 70% nas laterais dianteiras.

De acordo com o Denatran, o novo percentual foi obtido por meio de uma bateria de testes e não coloca em risco a segurança do motoristas, que ainda poderá se orientar pelos espelhos retrovisores laterais do carro.



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