Próximo de completar 60 anos e sempre ao lado da população do Grande ABC, o Diário manifesta seu apoio a uma das mais importantes campanhas de Saúde, o Outubro Rosa, que tem como principal objetivo prevenir e combater o câncer de mama. De hoje até o último dia do mês, o cabeçalho do jornal e o site (www.dgabc.com.br) vão estampar o laço rosa, símbolo mundial dessa causa.

Além disso, todos os jornalistas do Diário estarão engajados nesta causa e serão produzidas reportagens sobre o tema em todas as editorias. Bem como na página on-line do jornal.

A primeira delas será publicada amanhã, na Social do Diário, destacando a loja solidária que será aberta em shopping da cidade e que irá vender artesanatos produzidos por voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer, além de repassar informações sobre a doença para os frequentadores do centro de compras por meio de panfletos e também de palestras.

Iniciativas como esta terão espaço nas páginas do Diário, bem como as campanhas que serão colocadas em prática pelas prefeituras da região, governo do Estado e também por empresas, estabelecimentos de Saúde e comércios.

O câncer de mama foi responsável por 784 internações e pela morte de 80 pessoas no Grande ABC em 2016. Nos primeiros seis meses deste ano, a doença já causou 432 internações e resultou em 36 óbitos. São Bernardo é a cidade com maior número de mulheres internadas (103), seguida por Santo André (98), Diadema (84), Mauá (78), São Caetano (38), Ribeirão Pires (25) e Rio Grande da Serra (seis). Os números são do SUS (Sistema Único de Saúde).

AUTOEXAME

O câncer de mama é responsável por 22% dos novos casos de câncer diagnosticados, e as chances de cura são maiores quando ele é descoberto no início. Por isso, a informação é um dos mais importantes remédios.

Segundo o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), os principais sintomas são o aparecimento de nódulos (caroços) nas mamas e também na região das axilas, alteração na forma e tamanho dos seios, na pele e secreção pelos mamilos.

Uma das formas de detectá-lo é a realização do autoexame, quando a mulher apalpa as mamas. Se for detectada alguma anomalia, ela deve imediatamente procurar um médico para realizar exames clínicos (mamografia e ultrassonografia).

Embora importante, o autoexame não é a única opção para o combate e prevenção da doença. Os médicos orientam as mulheres a passarem por consulta ao menos uma vez por ano.

Ao completar 40 anos, deve ser feita a primeira mamografia. Daí em diante até os 50 anos, o médico determinará a frequência da realização do exame de acordo com o histórico da paciente. Já após os 50 anos, todas devem fazer a mamografia anualmente.

O tratamento é feito com cirurgia de retirada (parcial ou total) da mama, quimioterapia e até radioterapia.