"Eu não concordo com a guerra. A meu ver, há outras maneiras de acertar as coisas", declarou a mãe do fuzileiro José Angel Garibay, 21 anos, morto em combate no último fim de semana, no Iraque.
"O presidente (George Bush) precisa ter sentimentos pelas mães como eu, para parar a guerra", afirmou a mãe do fuzileiro, que morava no povoado de Los Tecomales (Estado mexicano de Jalisco).
"Não sei se o ofenderei com o que penso, mas acho que o presidente (Bush) precisa sentir o que está fazendo", acrescentou.
Garibay, soldado da Segunda Brigada Expedicionária de Fuzileiros, baseada em Camp Pendleton (norte de San Diego, na Califórnia), entrou para os Marines em 1999 em busca de oportunidades de estudo, explicou seu tio, Mel Garibay.
"Nós não temos dinheiro. Angel viu que no Exército poderia se preparar e ao mesmo tempo ganhar dinheiro", destacou.
"Em sua última carta me pediu que mandasse pão doce mexicano", conta Simona. "Eu sei que tenho que ser forte para receber o corpo de meu filho. Não sei quando isso vai acontecer. Nada mais me faz seguir adiante, mas, olha, não concordo com a guerra. Não há justificativa."
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