Política Titulo Balanço
Austeridade marca os 100 dias de Morando
Evaldo Novelini
10/04/2017 | 07:00
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Divulgação


 A austeridade fiscal, que permitiu a economia de R$ 1 milhão a cada 24 horas, foi a principal marca dos 100 primeiros dias do prefeito Orlando Morando (PSDB) no comando de São Bernardo. A avaliação é do próprio tucano, convidado do programa DGABC Entrevista que vai ao ar hoje, a partir do meio-dia, no DGABC TV. O webcanal apresenta balanço com os chefes de Executivo da região.

“Conseguimos economizar R$ 1 milhão por dia”, contabilizou Morando, ao citar algumas medidas de austeridade implantadas no Paço. Entre elas, o fim dos carros oficiais para prefeito e secretários e a redução de 30% no números de funcionários contratados em cargos comissionados.

O chefe do Executivo ilustrou a política de corte de gastos com episódio ocorrido em parque da cidade. Ele conta que, em visita ao Estoril, foi informado de que eram gastos R$ 80 mil mensais em conta d’água. “Vamos fazer um poço artesiano”, sugeriu, ao que foi informado de que o equipamento já existia, mas que não era utilizado porque a bomba estava quebrada.

Providenciado o conserto, ao custo de R$ 3.000, o parque passou a ser abastecido com a água do poço artesiano. A revisão de contratos com fornecedores também ajudou na economia. “Todo mundo que recebeu ofertou um desconto para a Prefeitura”, contou Morando, que ainda chamou a iniciativa privada para contribuir com o equilíbrio dos gastos públicos.

Clínicas privadas, que estavam ociosas por causa da queda na demanda ocasionada pela crise econômica, foram convocadas para auxiliar o governo a acabar com a lista de espera por 70 mil exames e consultas médicas. “Sem isso, não teríamos condição de zerar a fila na área da cardiologia”, explicou o prefeito, dizendo que a remuneração pelos serviços prestados é feita de acordo com a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde). “É um preço honestíssimo”, considerou.

Morando também lembrou da aprovação da lei que permite ao município enviar para as empresas que administram as rodovias a conta das despesas médicas com pacientes de outras cidades que sofreram acidentes nas estradas privatizadas e foram atendidas em São Bernardo. “O usuário paga um pedágio caríssimo e na Lei das Concessões está (previsto) o atendimento médico da concessionária. Já que ela leva para nós...”

Projeto de ensino integral, o Educar Mais, a lei que endurece a ação contra pichadores, o rompimento do contrato com a empresa que administrava os estúdios Vera Cruz, retomando o espaço para a Prefeitura, a retirada de vendedores ambulantes da Praça Lauro Gomes e a realização de atividades culturais no espaço, e a entrega da Avenida Aldino Pinotti foram outros projetos destacados por Morando. “A população não quer mais o gerúndio, ‘estamos fazendo’; tem de ser ‘eu fiz’”, finalizou o prefeito.

A íntegra da entrevista com Morando pode ser vista no endereço www.dgabc.com.br/TV.




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