Com o enredo Sublime Luminosidade, a Lírios de Ouro abre neste domingo desfile das escolas de samba do Grupo A de Santo André. O evento está marcado para começar às 20h10 e a agremiação, que subiu para o grupo A no ano passado terá uma hora para mostrar a que veio. No total, serão seis apresentações na avenida Firestone e cada escola terá cerca de 10 alas e 300 componentes.

Enquanto a Lírios de Ouro se prepara para encher de luz a avenida, a Mocidade Fantástica da Vila Alice vai encerrar o Carnaval na cidade com uma justa homenagem às escolas de samba do Rio de Janeiro e da Capital, com apresentação marcada para 1h35. Com o enredo Aos mestres com carinho, o desfile da escola fundada em 1980 terá três carros alegóricos.

“Vamos mostrar ao público em quem nos espelhamos para fazer uma festa bonita”, explica o presidente da Vila Alice, Fernando Tomaz.Entre as homenageadas, estão todas as escolas que têm como símbolo a águia, caso da Águia de Ouro, de São Paulo.

Na quadra da Ocara, atual campeã do Carnaval andreense e detentora de 27 títulos, as alegorias e fantasias estão prontas há mais de uma semana. Na disputa pela primeira colocação, a agremiação aposta no enredo Era uma vez, tema leve que fará com que os foliões relembrem histórias que vão desde os contos de fada até as histórias de pescadores. Sem esquecer das histórias que assombram, que dão nome a uma das alas. De acordo com o diretor da Ocara, Sidnei Godoy, as alas coloridas vão chamar a atenção do público.

Para o desfile deste ano, a Ocara gastou R$40 mil, o dobro da subvenção da prefeitura. “Não dá para fazer Carnaval com tão pouco dinheiro. Tivemos que correr atrás do resto”, explica.

A falta de dinheiro atrasou a confecção de fantasias e carros alegóricos de muitas escolas.

Na Leões do Vale, que comemora 30 anos de existência, os trajes dos componentes receberam os últimos retoques na sexta. A previsão para o término dos carros era sábado à noite. Para comemorar o aniversário, a escola escolheu o enredo Leões do Vale, um triunfo entre as pérolas. “Trinta anos é bodas de pérola. Por isso vamos contar a história da pérola”, diz o presidente Antônio Cláudio dos reis.