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Bovespa tem segundo melhor ganho do ano
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01/10/2010 | 07:15
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A Bovespa teve um pregão arrastado no último dia de setembro e também encerramento de trimestre, depois do rali financeiro da véspera. Mas isso não tirou o brilho de setembro - o segundo melhor do ano em termos de rentabilidade: 6,58%. Em julho, a alta acumulada no mês atingiu 10,7%.

Mesmo tendo oscilado durante o dia, entre máxima de +0,73% e mínima de -0,44%, a Bolsa conseguiu defender com bravura os 69 mil pontos, ao encerrar com ligeira valorização de 0,29% (69.429,78), levemente descolada do Exterior. O giro negociado somou R$ 7,790 bilhões.

Investidores na Bovespa tiraram o dia para embolsar lucros, aproveitando que o pano de fundo no Exterior não é dos mais favoráveis, embora as notícias no geral tenham agradado. As incertezas sobre a Saúde de algumas economias europeias e os sinais divergentes no que diz respeito ao ritmo de recuperação da atividade norte-americana estimulam correção técnica na virada do mês, dizem os especialistas.

O movimento de realização de lucros também norteou as Bolsas em Wall Street, que tiveram o melhor setembro da história em 71 anos. O índice Dow Jones cedeu 0,44%; o S&P 500 declinou 0,31% e o Nasdaq -0,33% (dados preliminares). Pela manhã saíram indicadores econômicos que levaram os investidores às compras, porém a vontade de embolsar lucros falou mais alto.

Petrobras, cujas ações anteontem avançaram 3%, ontem devolveu parte dos ganhos da véspera decorrentes de rebalanceamento de carteiras. A ON cedeu 1,78% e a PN registrou baixa de 0,76%. Em comunicado sobre a liquidação da oferta pública de novas ações da empresa, a estatal petrolífera informou que os investidores estrangeiros ficaram com 11,74% das ações ON e 11,23% das PN. Os dados não incluem o lote suplementar, de até 5% das ações.

O dólar rompeu o nível de R$ 1,70 e fechou a R$ 1,6920, no menor valor desde 3 de setembro de 2008, quando encerrou a R$ 1,6780. A moeda norte-americana voltou assim a cotações anteriores à quebra do Lehman Brothers, episódio que marcou o agravamento, em meados de setembro de 2008, da crise financeira global.




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