Pressionada pelo baixo movimento de negócios no mercado internacional, por conta do Memorial Day nos Estados Unidos, e pelo temor de novos atentados terroristas, a moeda norte-americana marcou na segunda-feira a maior alta percentual do governo Lula, fechando o dia a R$ 3,19. Para os analistas, a disparada de 3,23% foi um movimento exagerado e necessitava de correção na sessão de hoje.

Além disso, a boa notícia do dia foi atribuída aos números do superávit da balança comercial, que registrou saldo mensal recorde de US$ 3,118 bilhões. No ano, a balança acumula um superávit de US$ 11,24 bilhões.

Diante desses resultados, nem mesmo o novo recorde histórico do petróleo no mercado internacional teve força para puxar a cotação da divisa. Nesta terça-feira, o preço do barril fechou cotado a US$ 42,33. O temor de novos atentados terroristas no Oriente Médio continua sendo o principal fator de pressão sobre o commoditie.

Títulos - Por conta da valorização dos papéis do tesouro norte-americano, os títulos brasileiros foram negociados em baixa nesta terça. O C-Bond, principal deles, fechou em queda de 88,62%. Já o risco-país, que mede a desconfiança do investidor estrangeiro na economia do Brasil, subiu 1,57%, aos 709 pontos-base.